Descomplicando a Medicina Integrativa

Descomplicando a Medicina Integrativa

Cada vez mais o termo Medicina Integrativa ganha espaço nos consultórios e hospitais de todo o mundo. Mas, afinal, do que se trata?

Tenho falado muito em minhas redes sociais sobre os benefícios que cada alimento proporciona ao nosso corpo e a importância de um equilíbrio em nosso organismo, apresentado principalmente a prática ortomolecular…Mas percebi que meus seguidores estavam meio confusos com isso: “Dr., você abandonou a cardiologia?”. De forma nenhuma. O que acontece é que ampliei meu leque de possibilidades dentro da medicina para poder ter uma visão mais global dos pacientes.

O caminho mais coerente que encontrei para isso foi buscando conhecimento na Medicina Integrativa. E é sobre ela que venho falar hoje. Todo este movimento notado nas redes sociais, nada mais é que um reflexo deste novo olhar que estou tendo sobre a medicina. Venha comigo!

MEDICINA INTEGRATIVA

A medicina integrativa, como o próprio nome diz, busca a integração entre diferentes áreas da saúde para proporcionar ao paciente a cura de forma global, na qual corpo, mente e espírito estejam alinhados.

FICOU CONFUSO? CONTINUE ME ACOMPANHANDO!

Na Medicina Integrativa, toda enfermidade, seja ela física ou psicológica, é avaliada e curada a partir de diferentes processos. Esses incluem tanto os tratamentos da medicina tradicional, quanto métodos alternativos que tenham segurança e eficiência comprovadas.

Dessa forma, há uma integração entre as áreas da saúde e bem-estar, em que os mais diversos profissionais trabalham em prol de um mesmo objetivo, cada um dentro da sua especialidade.

Por exemplo, práticas tradicionais executadas por médicos, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos e biomédicos, atuam em conjunto com outras formas de cura como massagens, florais, homeopatia, Yoga, acupuntura, e várias outras técnicas.

O objetivo, no fim das contas, é permitir que o paciente tenha sobretudo qualidade de vida, mesmo quando a enfermidade é considerada grave.

A MEDICINA INTEGRATIVA VEIO PARA SUBSTITUIR A MEDICINA TRADICIONAL?

De forma nenhuma! Aliás, a Medicina Integrativa veio para somar, para unir forças em prol de um objetivo maior: a cura global.

O médico continua exercendo sua função naturalmente. O que muda é que, com o auxílio de outras práticas que cuidam da mente, do espírito e das emoções do paciente, todo o processo de cura se torna mais fácil!

NA MEDICINA INTEGRATIVA O PACIENTE TEM PAPEL IMPORTANTÍSSIMO NO PROCESSO DE CURA

Com as práticas alternativas aliadas à medicina tradicional, o paciente deixa de ser “passivo” em seu processo de cura e se engaja com mais determinação e disciplina. Afinal, na medicina integrativa, não tratamos só a doença, mas o indivíduo, de forma que ele se torne mais feliz e mais preparado para receber o tratamento e se empenhar em alcançar os resultados.

Em alguns casos, os tratamentos alternativos são tão eficazes, que outros métodos mais invasivos até são dispensados!

O que mais gosto na Medicina Integrativa é saber que posso usar todo meu aparato médico, atrelado a conhecimentos alternativos que vêm de culturas e povos ancestrais. É entender que dentro desta prática a enfermidade toma outra dimensão e, consequentemente, é encarada tanto pelos profissionais envolvidos, quanto pelo paciente, com outra postura.

Existe uma dieta apropriada para você

Existe uma dieta apropriada para você

Sua amiga fez a dieta low carb. Deu super certo. Mas para você não funcionou. Qual o seu problema? Nenhum! Cada organismo funciona de forma diferente. Por isso, identificar a melhor dieta fará com que você emagreça sem tanto sacrifício e com alta performance

É importante se cuidar, manter o peso em dia, alimentação balanceada e exercícios físicos semanais. Mas fazer isso sozinho é um “tiro no escuro”. É preciso ajuda e acompanhamento de profissionais especializados nessas áreas. Do contrário, ao final de 3 meses, você vai perceber que acabou perdendo 90 dias. E peso que é bom, nada!

E por que isso acontece? Simples: cada pessoa reage diferente diante de um estímulo ou uma situação. Algumas sentem mais fome pela manhã, outras à noite. Muitas digerem bem a proteína, outras não. Existem as que treinam normalmente em jejum, diversas são as que passam mal.

Ao estudar esses e muitos outros fatores, os especialistas são capazes de traçar a dieta que vai realmente funcionar para o seu organismo e os exercícios que vão potencializar os resultados. Isso se chama alta performance. O resultado vem sem tantos sacrifícios.

Neste texto eu vou focar nas dietas. Trouxe abaixo algumas das que mais funcionam:

DIETA CETOGÊNICA

Esta é um pouco complicada de se colocar em prática pelo corte drástico em relação aos carboidratos. Para compensar essa redução, é necessário aumentar o consumo dos alimentos gordurosos como abacate, coco, creme de leite, azeite, amendoim, entre outros. A proteína também deve aumentar, consumindo mais carnes, ovos, frango, queijo e peixe.

Este tipo de alimentação acelera muito a perda de peso. Mas existem organismos que não conseguem se adaptar. Tem pessoas que passam mal e sentem fraqueza.

DIETA LOW CARB

Este tipo de dieta também tem como regra a redução de carboidratos no organismo. Mas não tanto quanto a Cetogênica. A Low Carb defende que ainda deve-se consumir carboidratos de baixo índice glicêmico. Ou seja, aqueles cuja glicose (açúcar) é absorvida em uma velocidade mais lenta e por isso não há picos dela nem de insulina no organismo.

Alguns alimentos mais indicados nessa dieta são:

  • Verduras e legumes: abobrinha, brócolis, couve-flor, acelga, cogumelos, aipo, tomate cereja, couve, agrião, pimentão, aspargos, etc;
  • Alimentos ricos em proteínas: carnes, peixes, ovos, leite e derivados, soja e quinoa;
  • Frutas: Nem todas são, pois muitas contêm frutose, uma fonte gordurosa. As que entram nessa dieta são: a chia ou as que podem ser consumidas com o bagaço como a mexerica ou laranja. As principais frutas low carb são: abacate, morango, pêssego, melão e coco;
  • Fontes de gorduras saudáveis: Azeite, oleaginosas e abacate são gorduras consideradas mais saudáveis.

JEJUM INTERMITENTE

Esta prática é um pouco polêmica e muitos pacientes possuem dúvidas. Se trata de intercalar períodos de alimentação com outros de jejum. A ideia é o corpo usar os estoques de gordura durante este período, fazendo assim com que o processo de emagrecimento ocorra.

Os períodos em que as refeições acontecem, são chamadas de “janelas de alimentação” e para cada pessoa existe um horário certo. Eu já falei deste tipo de dieta aqui no meu blog. Para se aprofundar mais é só clicar aqui.

DIETA NÓRDICA

Esta dieta foi apontada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a melhor opção para quem busca mais saúde ou deseja perder peso.

Diferente das demais dietas, que devem ser seguidas apenas por um determinado período de tempo, esta pode ser seguida para sempre, devido a seu menu ser bastante completo em nutrientes.

No cardápio, há muita proteína e gordura insaturada. Quanto ao carboidrato, está limitado a porções de legumes, frutas e cereais. As fibras dos grãos integrais e os antioxidantes das frutas recomendadas nessa dieta diminuem as inflamações celulares, melhoram a circulação e aumentam a lista de benefícios do cardápio: enxugar o excesso de peso, reduzir o inchaço e a celulite.

DIETA DO HCG

O HCG (Gonadotropina Coriônica Humana) é um hormônio produzido durante a gravidez e utilizado em tratamentos de fertilidade. Porém, com o passar dos anos, esse hormônio começou a ser utilizado também para a perda de peso.

A dieta é caracterizada por um consumo baixo de calorias, normalmente 500 calorias diárias, associado com o uso do hormônio. A intenção da dieta é promover a queima de gordura corporal, principalmente nas regiões dos quadris, coxa e cintura, promover a sensação de bem-estar, manter os níveis de energia elevados, entre outros benefícios.

ALÉM DA MODA

Existem outras dietas além dessas. Mas o que temos que ficar atentos mesmo é em encontrar a que se encaixe no funcionamento do seu organismo. É errado darmos início a uma delas sem antes nos consultarmos com especialistas e fazermos os exames necessários. Consulte seu nutrólogo antes de qualquer decisão.

Remédios para emagrecer realmente funcionam

Remédios para emagrecer realmente funcionam

Existe um receio no consumo de medicação para emagrecer. Isso é normal e necessário. Eles realmente funcionam, mas podem representar um risco à saúde se administrados por conta própria
Apesar de incentivar meus pacientes a buscarem tratamentos que não utilizem remédios convencionais, em alguns casos os medicamentos para emagrecer são sim
necessários. Algumas pessoas têm muita dificuldade para perder peso. Mesmo com dietas, exercícios e bons hábitos os quilinhos a mais não vão embora. Então essa estratégia acaba sendo necessária.
ALERTAS
É muito importante ter em mente que o remédio para emagrecer deve ser usado por um curto período. Ele servirá como um pontapé inicial para o processo de perda de peso, potencializando o resultado da dieta e dos exercícios.
Depois disso, é a reeducação alimentar que deve entrar em ação, para que o paciente não volte a engordar.
Outro alerta importante. O remédio que faz efeito para uma pessoa, pode não funcionar para outra e ainda prejudicar sua saúde. Isso pode acontecer principalmente
se a pessoa tiver alergia a alguma substância de sua composição ou estiver tomando outros medicamentos que causem efeitos colaterais quando combinados.
Então, só um especialista em emagrecimento pode receita-lo. Ele pedirá exames e analisará seu histórico para poder decidir qual a melhor opção.
O QUE EXISTE NO MERCADO
Fiz uma seleção dos principais remédios que existem no mercado para que vocês possam conhecer:
TRULICITY
 
Este remédio é mais voltado para quem tem diabetes tipo 2 e também é indicado para quem sofre com obesidade. Ele já é usado com sucesso em outros países e sua
chegada no Brasil é recente.
Uma das funções do Trulicity é reduzir os valores de glicemia no sangue. As pessoas com diabetes precisam diariamente de doses de insulina para ajudar a diminuir os níveis de glicose. Esses picos de glicose, uma hora altos e uma hora baixos, fazem o cérebro mandar mensagens de fome ao cérebro. Por esse motivo essas pessoas têm mais apetite e geralmente estão acima do peso.
Ele também anda de “mãos dadas” com o GLP-1, que é um transmissor presente no intestino. Quando o alimento está presente, ele é ativado e envia ao cérebro uma
sensação de saciedade. A finalidade do Trulicity é equilibrar e evitar esses picos de glicose no organismo. Dessa forma os diabéticos sentirão menos fome e consequentemente perderão peso. Ele é de uso semanal e é subcutâneo.
SAXENDA
É um medicamento injetável utilizado para o emagrecimento de pessoas com obesidade ou sobrepeso. Ele ajuda a diminuir o apetite e a controlar o peso corporal,
podendo causar a redução de até 10% do peso total, quando associado a uma dieta saudável e prática de exercício físico regular. O Saxenda está contraindicado para pacientes com alergia à liraglutida ou qualquer outro componente presente no medicamento, por crianças e adolescentes com menos de 18 anos, durante a gravidez e também não deve ser utilizado por quem toma outros remédios agonistas do receptor de GLP-1, como o Victoza.
VICTOZA
É um medicamento à base de liraglutida, originalmente indicado para o tratamento de diabetes. Receitado por médicos como emagrecedor, ele tem dado resultados
excelentes. O Victoza tem oito vezes mais hormônio do que o produzido normalmente pelo corpo. Além disso, seu efeito se estende por 24 horas na corrente sanguínea, enquanto o GLP-1 age no organismo só por três minutos. O Victoza pode estimular a produção de insulina no pâncreas, e é muito utilizada conciliada com uma dieta equilibrada e exercícios físicos.
SIBUTRAMINA
 
Ele age no organismo de duas formas: dá sensação de saciedade – de modo a controlar distúrbios alimentares como a compulsão alimentar – e mantém o metabolismo acelerado, promovendo o gasto calórico. A droga funciona de forma parecida com antidepressivos porque age na produção de serotonina e noradrenalina do corpo – dois neurotransmissores produzidos no sistema nervoso central, responsáveis por dar sensação de felicidade e saciedade ao corpo.
É o hormônio do humor e além de reduzir o apetite, combate a ansiedade e depressão, duas condições psicológicas frequentemente ligadas à obesidade.
FEMPROPOREX
Ela suprime o apetite e também podem ser utilizada para tratar distúrbios relacionados ao estresse. Emagrece porque age diretamente no sistema nervoso central. Ele manda uma mensagem o cérebro dizendo que o organismo já está suprido de todos os nutrientes que precisa e desta forma o cérebro não libera a sensação de fome na pessoa.
Sem apetite, o sujeito emagrece rapidamente. Da mesma maneira, a droga informa ao cérebro que tudo está bem no organismo e o cérebro mantem a pessoa com energia e sem estresse por não comer.
O Femproporex emagrece de forma indireta através da perda de apetite, mas ele pode vir acompanhado de todos os efeitos colaterais das anfetaminas. Então, cuidado.
ANFEPRAMONA
 
A Anfepramona age diretamente nos núcleos hipotalâmicos, presentes no cérebro de quem a ingere, inibindo consideravelmente o apetite e contribuindo para que essas pessoas percam drasticamente a vontade de comer e, assim, emagreçam com mais facilidade. Muitas pessoas aliam o uso desse medicamento a uma dieta balanceada e saudável, sem uso de comidas ricas em gorduras e carboidratos pobres, o que pode ajudar no emagrecimento mais acelerado. A Anfepramona é indicada para pessoas que possuem obesidade exógena ou sobrepeso patológico e que desejam emagrecer.
MAZINDOL
 
O Mazindol é classificado como um medicamento anorexígeno, ou seja, inibe o apetite e leva à perda de peso pela diminuição no consumo de calorias. Durante muitos anos, foi um dos remédios mais receitados por médicos para tratar a obesidade, mas acabou sendo proibido em diversos países por apresentar diversos efeitos colaterais. No Brasil, o Mazindol foi vendido legalmente de 1999 a 2011, ano em que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária decidiu seguir os órgãos de saúde de outros países (como a FDA dos Estados Unidos) e baniu o medicamento por não considerá-lo seguro para a saúde.
Ao lado da sibutramina, dietilpropiona e femproporex, o Mazindol era um dos medicamentos anorexígenos mais utilizados no Brasil. No entanto, quando comparado ao femproporex e à dietilpropiona, o Mazindol possui um efeito anorexígeno mais prolongado. Embora seu mecanismo de ação não seja inteiramente compreendido, pesquisadores acreditam que o Mazindol emagrece atuando no centro de controle do apetite, elevando os níveis de neurotransmissores responsáveis pela comunicação da saciedade no cérebro.
Percebeu porque não é simples descobrir qual a melhor opção para você? As opções são várias, mas as barreiras também. Consulte um nutrólogo para saber se o seu caso pede a administração de um medicamento e qual serio o ideal para seu caso.
10 benefícios do Ômega-3 para sua beleza e saúde

10 benefícios do Ômega-3 para sua beleza e saúde

Você sabia que o ÔMEGA-3 contribui para o emagrecimento, fortalecimento de pele e cabelo e faz a manutenção dos níveis de testosterona? Pois é, e estes são apenas alguns dos benefícios. Saiba como usá-lo a seu favor

Existem alimentos que contribuem muito para nossa saúde. Isso é tão acessível que às vezes nem damos a devida importância. Por exemplo, os peixes de água do mar, como salmão, atum e sardinha, e as sementes como chia e linhaça, são riquíssimos em ômega-3, uma gordura poli-insaturada que traz inúmeros benefícios tanto para a saúde, quanto para a beleza. Inclusive, ajuda a emagrecer.

O ômega-3, resumidamente, atua no organismo reduzindo inflamações, controlando os níveis de colesterol, prevenindo aterosclerose e protegendo o corpo de doenças, melhorando a memória e a disposição.

BENEFÍCIOS DO ÔMEGA-3

Dentre os inúmeros benefícios que ele traz, alguns são:

• Ajuda no emagrecimento;

• Auxílio no metabolismo;

• Promove a saúde da pele e cabelos;

• Ajudar na manutenção dos níveis de testosterona;

• Reduzir a inflamação, sendo bom para combater problemas como a doença inflamatória intestinal e a artrite reumatoide;

• Melhorar a função cardíaca e a pressão arterial;

• Ajudar no combate a alergias e a asma;

• Melhora da função cognitiva;

• Fortalecer o sistema imunológico;

• Melhora do Colesterol bom (HDL↑).

 

ÔMEGA-3 E EMAGRECIMENTO

Você pode estar se perguntando: como este ácido graxo pode ajudar uma pessoa a emagrecer. Simples: várias experiências apontam que a obesidade estaria relacionada a inflamações, e nós sabemos que o ômega-3 tem um bom potencial anti-inflamatório.

Acontece mais ou menos assim: quando nos alimentamos, nosso organismo secreta hormônios como a leptina (pelos tecidos gordurosos), e insulina (pelo pâncreas). Estes dois hormônios avisam o cérebro que é hora de parara de comer. Acontece que a inflamação atrapalha essa troca de informações. Assim, mesmo já tendo comido o suficiente, a pessoa continua com fome.

Ao controlar este desequilíbrio. A pessoa terá mais facilidade de emagrecer.

 

QUAIS AS MELHORES FONTES DE ÔMEGA-3?

Existe uma porção de alimentos que são ricos nesta gordura. Os principais são os peixes de água do mar, como sardinha, atum, bacalhau, cação e salmão. Além deles, esse nutriente também está presente nas sementes como chia, linhaça, castanhas, nozes e azeite de oliva.

Além da alimentação do dia a dia, podemos repor o ômega-3 através de suplementos.

 

QUAL A QUANTIDADE NECESSÁRIA POR DIA?

A dose diária recomendada de ômega 3 varia de acordo com a idade:

• Bebês dos 0 aos 12 meses: 500 mg;

• Crianças de 1 a 3 anos: 700 mg;

• Crianças de 4 a 8 anos: 900 mg;

• Meninos de 9 a 13 anos: 1200 mg;

• Meninas de 9 a 13 anos: 1000 mg;

• Homens adultos e idosos: 1600 mg;

• Mulheres adultas e idosas: 1100 mg;

• Gestantes: 1400 mg;

• Mulheres que amamentam: 1300 mg.

Geralmente, o adulto precisa suplementar esta dose, pois fica bem difícil conseguir atingir este nível só com a alimentação. É importante lembrar que nos suplementos de ômega-3 em cápsulas a sua concentração varia de acordo com o fabricante e, por isso, é importante conversar com seu médico para saber sem erros a quantidade ideal para o seu consumo, principalmente se seu objetivo é emagrecer.

Este nutriente é um dos protagonistas do protocolo de Emagrecimento Inteligente que desenvolvo para meus pacientes no Espaço Supreme

Ganho de massa muscular não é apenas uma questão de estética

Ganho de massa muscular não é apenas uma questão de estética

Inúmeros estudos científicos mostram a relação de maior longevidade em pessoas com mais músculos. Ou seja, massa muscular é sinônimo de saúde

 

A importância desse alerta se faz maior frente ao estilo de vida moderno, em que o sedentarismo, a obesidade, o uso de anticoncepcionais e a exposição a toxinas aceleram ainda mais a perda de massa magra com o passar do tempo. Um corpo atlético e definido, que chama a atenção pela beleza, é muito mais importante do que simplesmente uma bela imagem.

QUAL O SEGREDO?

O segredo para uma boa saúde está na preservação de seus músculos e construção de uma “reserva”. Ela será imprescindível para situações difíceis que possam fazer você perder massa magra numa velocidade maior, como uma doença por exemplo.

Nesse sentido, é importante ressaltar que atividade aeróbica é importante sim, mas sem musculação não é possível ficar. Mas nem todo mundo conseguiu se dar conta disso. É cada vez mais comum no consultório jovens com musculatura de um idoso. Isso deve ser encarado com seriedade e tratado o quanto antes.

ESTUDOS COMPROVAM

Inúmeros estudos científicos mostram a relação de maior longevidade em pessoas com mais músculos. Um desses estudos mostra que entre pacientes internados, a maior sobrevida foi entre os que tinham mais massa magra, em detrimento daqueles com musculatura comprometida.

Vários outros estudos foram realizados para confirmar esta ideia e um deles acompanhou mais de 1 milhão de homens ao longo de 26 anos. Estes estudos revelam que:

  • A capacidade física está inversamente associada ao risco de doença vascular, doença cardíaca isquêmica, insuficiência cardíaca, derrame e morte cardiovascular;
  • A força muscular também está inversamente associada ao risco de doença vascular, insuficiência cardíaca e morte cardiovascular;
  • Uma maior força muscular associa-se a um menor risco de arritmia.

 

CONCLUSÃO:

A capacidade de exercício e a força muscular no final da adolescência estão estreitamente associadas a um menor risco de doença vascular e arritmia ao longo prazo. Além disso, o corpo com maior índice de massa muscular está mais preparado para enfrentar doenças, das mais simples, até as mais graves, como o câncer. E oferece a possibilidade de envelhecer com mais disposição e menos limitações.