Reposição hormonal na menopausa

Reposição hormonal na menopausa

A partir dos 45 anos, aproximadamente, o corpo feminino inicia um processo de transição hormonal, o climatério, essas mudanças continuam a evoluir até chegar à menopausa, quando ocorre a perda espontânea dos hormônios, em média até os 65 anos.

Nesse período é perceptível os sintomas que causam tanto desconforto à maioria das mulheres, uma vez que os hormônios responsáveis por regular o ciclo menstrual e tantas outras funções corporais não são mais produzidos.

A terapia hormonal age então repondo hormônios antes produzidos naturalmente pelo organismo normalizando suas funções, tais como o estrogênio, progesterona e testosterona.

Mulher em fase da menopausa

A menopausa pode piorar bastante a qualidade de vida das mulheres

 

Descubra o que a terapia hormonal feminina faz no corpo

Ao serem administrados no organismo que já perdeu parte de sua função hormonal, os hormônios têm efeito curativo contra os sintomas decorrentes desse período e preventivo contra os diversos males decorrentes da ausência de níveis hormonais saudáveis.

Veja os principais motivos para a escolha desse tratamento

A ausência de hormônios pode levar a diversos problemas no organismo da mulher. Internamente, essa ausência pode aumentar a chance de osteoporose, infarto, derrame cerebral e aumento do colesterol. Externamente, pode aumentar o acúmulo de gordura, flacidez, celulite. Isso sem contar a indisposição e a diminuição da libido (desejo sexual) que esses déficits podem causar. Isso pode influenciar na autoestima da mulher e levar até mesmo a problemas mentais como depressão.

Observe como a terapia funciona

O tratamento é indicado para mulheres que sofrem com a perda hormonal, de forma moderada a intensa, durante a menopausa. Existem algumas vias para se fazer tal reposição, como via oral, transdérmica ou mais recentemente, a via do implante hormonal. Dentro das opções dos implantes, os que normalmente dão mais resultados com menores índices de efeitos colaterais são os bioidênticos absorvíveis, que são colocados pelo Dr. Arthur Rocha no próprio consultório, em 5 minutinhos e sem dor.

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Sintomas e doenças da deficiência hormonal

Neste artigo, abordaremos de forma sistêmica, sobre como desequilíbrios hormonais podem influenciar algumas doenças.

Os hormônios, como substâncias produzidas pelo sistema endócrino, desempenham um papel vital no controle de diversas funções do corpo. Quando apresentam desequilíbrio, podem desencadear em alguns incômodos e condições severas à saúde. Acompanhe a seguir e entenda o porquê de certas disfunções hormonais serem graves.

Condições desenvolvidas por desequilíbrios hormonais

  1. Hipotireoidismo: ocorre quando a glândula tireoide não produz hormônios tireoidianos suficientes, podendo resultar na desaceleração do metabolismo e levando a sintomas como fadiga, ganho de peso, pele seca, constipação e depressão;
  2. Hipertireoidismo: doença caracterizada pela superprodução de hormônios tireoidianos. Podendo causar perda de peso não intencional, ansiedade, aumento da frequência cardíaca, tremores e irritabilidade;
  3. Diabetes Mellitus: esta é uma doença crônica diretamente relacionada à regulação do hormônio insulina. No diabetes tipo 1, o corpo não produz insulina suficiente, já no tipo 2, as células não respondem corretamente à insulina. Em ambos os tipos, os níveis de açúcar no sangue são elevados, causando uma série de problemas de saúde, como danos nos vasos sanguíneos, nervos e órgãos;
  4. Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP): A SOP é uma condição relacionada a desequilíbrios hormonais que afetam mulheres. Há casos de altos níveis de androgênios (hormônios masculinos) e resistência à insulina, o que pode levar a irregularidade menstrual, acne, crescimento de pelos faciais e ganho de peso;
  5. Osteoporose: condição de enfraquecimento dos ossos, tornando-os mais suscetíveis a fraturas. A falta de hormônios, como estrogênio (especialmente em mulheres na pós-menopausa) pode contribuir para a perda óssea.
  6. Hipopituitarismo: ocorre quando a glândula pituitária não produz hormônios em quantidade suficiente, afetando múltiplos sistemas do corpo e causando fadiga, fraqueza, problemas de crescimento e disfunção hormonal em outras glândulas endócrinas.
  7. Hipogonadismo: esta condição envolve uma deficiência nos hormônios sexuais, como testosterona em homens e estrogênio em mulheres. Assim, pode causar sintomas como disfunção sexual, fadiga, perda de massa muscular e mudanças de humor.
  8. Doença de Addison: esta é uma deficiência de hormônios adrenais, especialmente o cortisol. Isso pode levar a fadiga extrema, perda de peso, pressão arterial baixa e desequilíbrios eletrolíticos potencialmente perigosos.
  9. Síndrome de Cushing: resulta do excesso de cortisol, geralmente devido a um tumor nas glândulas adrenais. Os sintomas incluem ganho de peso na parte superior do corpo,  inchaço no rosto, estrias e hipertensão.

O tratamento dessas doenças pode incluir terapia hormonal, medicamentos e mudanças no estilo de vida a depender da condição específica.

Vale ressaltar que o tratamento adequado dessas doenças só é possível com um diagnóstico preciso e associado a abordagem individualizada. Ou seja, com a supervisão de um médico endocrinologista ou especialista em hormônios para o bem-estar.

Três verdades sobre reposição hormonal: o caminho da saúde

A desmistificação de verdades sobre esta terapia hormonal e sua eficácia para a conquista da saúde e bem-estar.

A reposição hormonal é um tema que, para algumas pessoas, ainda desperta muitas dúvidas, mas, em meio a esse mar de dúvidas e incertezas, querendo ou não, criam-se muitos mitos sobre o assunto. Pensando nisso, hoje vamos desmistificar e reforçar três verdades sobre a reposição hormonal e explorar cada uma delas. Acompanhe a seguir e boa leitura!

Segurança em Primeiro Lugar: cuidados adequados

A reposição hormonal é um tratamento que pode ser realizado por diversas vias, como a via oral, transdérmica ou implante hormonal. Dentro das opções, o implante, normalmente, é a opção que mais dá resultados com um índice menor de efeitos colaterais, como os bioidênticos absorvíveis. 

Para cada caso, alia-se as necessidades do paciente e a melhor forma de tratamento. Assim, como todo procedimento que envolva a saúde, a reposição deve ser um procedimento prescrito e acompanhado por um profissional, devidamente apto a desempenhar tal papel. Então, é importante realizar uma boa escolha quanto ao profissional que irá realizar o protocolo e acompanhamento, isso garante um tratamento seguro e efetivo.

Benefícios Amplos para a Saúde

A reposição hormonal atua para o reequilíbrio de hormônios, mas também de maneira a otimizar fatores como o bem-estar de maneira global, recuperação da disposição, da libido e, o que muita gente não sabe, a melhoria da saúde óssea. Sendo assim, os hormônios:

  1. Fazem a liberação controlada e constante dos hormônios no organismo, regulando desequilíbrios;
  2. Para as mulheres, auxilia no alívio de sintomas da menopausa, como ondas de calor, suores noturnos, alterações de humor e secura vaginal;
  3. Desempenha o papel de melhorar questões de humor, energia e qualidade de vida;
  4. Melhorar sintomas associados à deficiência hormonal, como fadiga, diminuição da libido e perda de massa muscular;
  5. Quanto à saúde óssea, a reposição hormonal pode ajudar a prevenir a perda de massa óssea em decorrência do envelhecimento.

É importante destacar que os benefícios específicos podem variar de pessoa para pessoa, e a escolha de como será feita essa reposição, deve ser feita em consulta com profissionais de saúde. Além disso, é essencial considerar os potenciais riscos e efeitos colaterais associados a qualquer forma de reposição hormonal, por isso, a necessidade da terapia hormonal ser personalizada, pois cada indivíduo tem necessidades e um histórico médico diferente.

Eficiência e Conforto

Comparados a outras formas de reposição hormonal, como géis, comprimidos, cremes, adesivos e injetáveis, os implantes — como dito no início — apresentam  um número menor quanto a  efeitos colaterais. Além disso, a escolha pelo implante, se destaca pela eficácia, conforto e durabilidade, proporcionando maior comodidade, sem a necessidade de administrar o tratamento diariamente. 

Essa praticidade não apenas aumenta a adesão ao tratamento, mas também oferece uma solução mais conveniente para quem busca resultados consistentes e duradouros.

Portanto, a reposição hormonal é um procedimento seguro e deve ser conduzido e monitorado por um profissional especializado, pois o tratamento hormonal é indicado com base nas necessidades individuais de cada paciente, mediante avaliação médica.

Reposição hormonal pode reduzir o risco de Alzheimer

Reposição hormonal pode reduzir o risco de Alzheimer

Um estudo recentemente publicado na revista científica Alzheimer’s Research & Therapy revelou que a Reposição hormonal está ligada a uma diminuição do risco de Alzheimer em mulheres.

O tratamento parece ser especialmente benéfico para mulheres portadoras do gene APOE4, que aumenta o risco de desenvolvimento da demência, especialmente se o tratamento for iniciado precocemente.

Por que mulheres tem maior risco de Alzheimer?

As mulheres possuem um risco maior de desenvolver a doença em comparação aos homens, e nos últimos anos, vários grupos de cientistas têm tentado entender a razão por trás disso.

“Além da longevidade, acredita-se que a maior prevalência em mulheres esteja relacionada aos efeitos da menopausa e ao impacto mais significativo do fator de risco genético APOE4 nas mulheres”, explicou Anne-Marie Minihane, pesquisadora da Universidade de East Anglia e líder do estudo.

A equipe da Universidade de East Anglia realizou um estudo para investigar se a terapia de substituição hormonal poderia prevenir o declínio cognitivo em mulheres portadoras da mutação APOE4.Menopausa e Alzheimer

Esse gene pode aumentar consideravelmente o risco de desenvolvimento do Alzheimer e está presente em cerca de uma em cada quatro mulheres.

Os pesquisadores analisaram os dados de um estudo em andamento sobre saúde cerebral, que incluía a participação de 1.178 mulheres que faziam parte do Consórcio Europeu de Prevenção da Doença de Alzheimer.

Esse projeto, que envolve 10 países, acompanhou os cérebros de 1.906 pessoas com mais de 50 anos que não tinham demência no início da iniciativa.

No estudo atual, foram examinados resultados de testes cognitivos e exames de ressonância magnética para medir o volume cerebral.

Por que a Reposição Hormonal?

A Terapia de Reposição Hormonal é comumente usada para controlar os sintomas da menopausa.

Os resultados do estudo revelaram que o tratamento também está associado a uma melhora na memória, função cognitiva e aumento do volume cerebral na idade adulta.

“Descobrimos que o uso da terapia de Resposição Hormonal está relacionado a uma memória melhor e a um aumento do volume cerebral em mulheres portadoras do gene APOE4 em risco. Essas associações foram particularmente evidentes quando a Reposição foi iniciada precocemente, durante a transição para a menopausa, conhecida como perimenopausa”, disse Rasha Saleh, outra pesquisadora envolvida no estudo.

Por se tratar de um estudo observacional, os pesquisadores ressaltam que não é possível afirmar definitivamente que a terapia de Reposição Hormonal reduz o risco de Alzheimer em mulheres.

No entanto, eles consideram essas descobertas “realmente significativas” diante das opções limitadas de medicamentos para demência e da necessidade urgente de novos tratamentos.

Essa descoberta específica apoia uma ideia cada vez mais proeminente conhecida como “hipótese da janela crítica”.

Estudos anteriores que investigaram os efeitos da Reposição Hormonal na cognição na terceira idade tiveram resultados bons, e alguns pesquisadores sugeriram que o momento do tratamento pode ser crucial para seus efeitos neuroprotetores.

Implantes Hormonais e o mito do Câncer

Implantes Hormonais e o mito do Câncer

A relação entre implantes hormonais e câncer é um tema que desperta preocupações e dúvidas entre muitas mulheres. Neste artigo, vamos esclarecer essas questões, baseando-nos em pesquisas científicas confiáveis. Afinal, é fundamental separar os fatos dos mitos para que as mulheres possam tomar decisões informadas sobre sua saúde hormonal.

O que são implantes hormonais?

Os implantes hormonais fazem parte de um método, conhecido como Terapia de Reposição Hormonal, que consiste na inserção de pequenos dispositivos sob a pele, que liberam hormônios gradualmente ao longo do tempo. Essa opção é conveniente e eficaz para regular a perda de peso, a libido, o cansaço crônico, o bem-estar de modo geral, entre outros.

Mas, Dr., os implantes hormonais aumentam o risco de câncer?

Diversos estudos científicos examinaram a relação entre implantes hormonais e câncer. Até o momento, não há evidências sólidas que comprovem essa associação. As pesquisas mais recentes não demonstraram um aumento significativo no risco de câncer em mulheres que utilizam implantes hormonais.

Até pouco tempo, existia um preconceito enorme que afirmava que a Terapia de Reposição Hormonal desencadeava câncer de mama. Essa hipótese foi testada em escala e não encontraram uma relação causal entre o uso desses implantes e o risco de câncer de mama.

Benefícios dos implantes hormonais: Além de desmistificar os mitos, é fundamental mencionar os benefícios comprovados dos implantes hormonais. Eles são altamente eficazes no processo de emagrecimento, no aumento da libido, na disposição, no bem-estar... Além disso, esses implantes ajudam a controlar sintomas da menopausa, como ondas de calor, alterações de humor e distúrbios do sono. Cada indivíduo é único, sendo essencial consultar um profissional de saúde para avaliar as opções e determinar o tratamento hormonal mais adequado.