Gordura da alimentação pode afetar o cérebro em apenas três dias.

 

Doces, sorvetes, aquela torta de morango com cobertura de chocolate… Somente de mencionar esses alimentos você já pode ter ficado “água na boca”, não é mesmo? Mas a relação desses produtos “cheios de caloria” com o nosso corpo, está longe de ser harmoniosa.

 

Recentemente, um novo estudo realizado nos Estados Unidos pela Universidade de Yale deu muito o que falar. Essa pesquisa apontou que uma dieta rica em hidratos de carbono e gordura também pode gerar, com muita rapidez, uma inflamação no hipotálamo, que é a parte do nosso cérebro responsável por atividades como regular o apetite, a temperatura corporal e o sono.

 

O resultado é: o cérebro é afetado pelo açúcar de diversas maneiras! Quer saber como? Acompanhe o texto até o fim.

 

Afinal, como a gordura afeta nossas funções cerebrais? 

 

Os nutrientes que ingerimos “fluem” por nosso corpo e o cérebro não é uma exceção. Pois, existem funções cerebrais que podem ser estimuladas se expostas à certos alimentos em grande quantidade.

 

O estudo analisou que, entre os animais estudados, aqueles que consomem muitas gorduras apresentam mudanças nas atividades da micróglia (célula neural) e das mitocôndrias, o que afeta o hipotálamo.

Assim, o sentido de saciedade pode ser afetado. E havendo esse “apetite desregulado” tendemos a ingerir mais alimentos calóricos sem necessidade, podendo levar à obesidade.

 

E o que surpreende nessa pesquisa foi a velocidade dos efeitos: em apenas três dias após uma refeição hipercalórica, já se pode notar essa reação no cérebro.

 

A relação exata entre esse tipo de dieta e nossa função cerebral já foi pauta de muitos outros estudos, mas já se sabe também, por exemplo, que a incidência da Doença de Alzheimer e doenças neurológicas são maiores entre pessoas obesas.

Outros malefícios da gordura à saúde 

 

A gordura contida nos alimentos

 

Somente essa notícia já nos inspira a sermos mais cuidadosos com o assunto, não é?

 

Mas vale lembrar que também existem diversos outros motivos para se evitar uma grande ingestão de alimentos gordurosos. Entre eles estão:

 

  • A gordura se espalha para outros órgãos como o pâncreas e o fígado, prejudicando suas atividades e podendo propiciar doenças.
  • Há maior chance de câncer, diabetes, problemas nos rins e no coração.
  • Prejudica a digestão, pois os lipídios têm eliminação mais lenta.
  • Aumenta a chance de entupimento de artérias e vasos sanguíneos.

 

Mas você não precisa eliminar esse “grupo” da sua vida, pois existem hábitos e alimentos que você pode adotar para ter um melhor “relacionamento” com a gordura e cuidar da sua saúde. Confira essas informações valiosas no próximo tópico!

 

O que você pode fazer para não sofrer com essa situação 

 

Os lipídios em si não são puramente ruins, afinal, a sua principal função é gerar energia para o corpo e suas atividades. O problema começa quando ingerimos a quantidade errada de “calorias ruins”. Existem categorias para esses alimentos atualmente, e elas são:

 

  • A gordura trans: que são formadas por um processo de hidrogenação, comum entre alimentos industrializados como a batata-frita, o sorvete e os biscoitos. Elas também podem prejudicar a saúde e devem ser evitadas.

 

  • Gorduras saturadas: podem ser encontradas principalmente entre produtos como os laticínios, a manteiga, em carnes e em outros derivados de animais.

 

  • Gorduras insaturadas: também são conhecidas como “boas gorduras”, pois são melhores para o coração e estão presentes nas castanhas, peixes, abacate, chia, nozes e óleo de soja por exemplo.

 

Mas dois “pontos chaves” para uma melhor relação com esse grupo é: moderação e proporção.

 

É estipulado que de maneira geral (podendo variar de acordo com doenças prévias ou características únicas), que somente 30% das calorias ingeridas em um dia devem ser provenientes desse grupo lipídico. Ou seja, você deve ter moderação para não recorrer somente a esse tipo de alimento.

 

Mas isso é uma “carta branca” para você usar esses 30% com os tipos ruins de gordura? Não mesmo! Aqui entra a proporção:

 

O ideal é que desses 30, 21% venha das gorduras insaturadas, 8% das gorduras de origem animal (saturadas) e somente 1% de gorduras trans.

 

Assim, você continua tendo os benefícios que esses alimentos oferecem ao seu corpo (pode comer “besteiras” em moderação) e zela pela sua saúde física e cerebral.

 

Se quiser conhecer outros alimentos benéficos para o seu cérebro, clique aqui  e confira o artigo que fiz sobre esse tema!

 

E se houver dúvidas sobre esse ou outro tópico, entre em contato! Será um prazer te atender!