Saiba porque as mulheres têm mais dificuldade em emagrecer e como reverter isso
Se você está lendo este texto é porque se identificou com o problema, não é mesmo? Pois é, as mulheres infelizmente têm um organismo e genética próprios, que fazem com seja mais difícilemagrecer, se comparado à um homem de mesma idade, tamanho e peso. Nesse artigo falarei especificamente desse cenário, porque ele acontece e como um profissional especializado no assunto pode ajudar nesse processo.
Os obstáculos que dificultam o emagrecimento feminino
Quando se trata de questões metabólicas e biológicas, as mulheres possuem características específicas e diferentes dos homens. Por exemplo:
Os homens tendem a ter (devido à uma maior quantidade de testosterona) um pouco mais de massa muscular, e isso os auxiliam na hora de perder peso (já que consomem mais calorias para funcionarem). Fiz um outro artigo sobre os benefícios do ganho de massa muscular que você pode conferir também clicando aqui.
O estrogênio favorece o acúmulo de gordura em diferentes regiões do corpo, enquanto nos homens, a gordura se localiza mais na região abdominal, facilitando a perda com atividades para a área em específico.
O metabolismo dos homens tende a ser mais acelerado, causando um consumo calórico que alguns estudos estimam ser 1,3 vezes mais alto do que o sexo feminino.
Por questões metabólicas, os homens tendem a armazenar as células de gordura de maneira mais lenta do que as mulheres, assim como também tendem a perdê-las de maneira mais acelerada.
As células de gordura do corpo feminino são maiores do que as dos homens, e elas possuem ainda menor quantidade de enzima lipolítica responsável pela eliminação dessas células.
Como vocês podem ver, as mulheres enfrentam certos adversários específicos que tornam a sua luta contra o acúmulo de gordura bem mais difícil, porém nem tudo está perdido.
O emagrecimento feminino e a importânciade um especialista nesse processo
Os desafios são muitos, mas as mulheres obstinadas podem superar esse e qualquer desafio. Algo que pode ajudar nesse processo, por exemplo, é a busca pela ingestão de uma maior quantidade de água, além de alimentos que acelerem o metabolismo como canela, pimenta e gengibre. Assim como também evitar alimentos que favoreçam o aumento do nível de estrogênio.
Além disso, publiquei outras dicas e informações valiosas em uma série de artigos sobreEmagrecimento Inteligente que você pode conferir clicando aqui. Abordo nessa série (e nas minhas publicações nas redes sociais) questões sobre metabolismo, motivação, saúde, alimentação e muito mais.
No entanto vale apontar que, em casos acentuados, é importante que se busque o auxílio de um profissional qualificado .Eleé capaz de analisar seu organismo de maneira a entender e combater a deficiência ou excesso de hormônios, enzimas e nutrientes, para que assim você alcance a sua meta mais tranquilamente.
E então, restou alguma dúvida? Então entre em contato e agende um horário! Será um prazer te atender e te ajudar a alcançar a sua forma e saúde ideais!
Alimentação por vezes é um ato tão corriqueiro e infelizmente tão corrido que raramente pensamos sobre ela. O que ingerimos, na verdade?
Macronutrientes: carboidratos, proteínas e lipídeos;
Micronutrientes: vitaminas, minerais e fitoelementos;
E não podemos esquecer das fibras solúveis, insolúveis e de água (lembrando aqui que somos 60% de água).
Hoje trago hoje alguns detalhes sobre o Zinco (Zn).
Ele é um mineral essencial que nos protege de um número grande de doenças e nos ajuda a combater outras que já se instalaram em nosso organismo – ele está ligado diretamente a mais de 100 enzimas que trabalham dentro das nossas células que estão em constante batalha com elementos não próprios do nosso corpo.
Pessoas que não consomem quantidades suficientes de Zn têm maiores chances de sofrer com ação de agentes infecciosos, e por isso, passam mais tempo doentes se comparadas com aquelas que têm uma ingestão de Zinco adequada.
O Zinco também protege o organismo por ter ação antioxidante, diminuindo a quantidade de radicais livres em nosso corpo. Esse tipo de molécula, afeta negativamente as funções das células, aumentando as chances de desenvolver tipos de doenças crônicas.
As principais fontes de Zinco são de origem animal – sendo a ostra a campeã com 39 mg de Zinco por 100 gramas. Cerais e leguminosas (alimentos que nascem em vagem) tem uma quantidade moderada, mas possuem fitatos que compete com Zinco na absorção. Frutas e verduras têm pouco Zinco.
Para os vegetarianos, o consumo de oleaginosas pode ser uma boa opção (cerca de 3 mg por 100 gramas amêndoas)
Em média, precisamos de 11 mg de Zinco por dia, para o caso de indivíduos saudáveis. Quando utilizado para tratamento adicional para alguma infecção, podemos usar até 50 mg de Zinco elementar por até 30 dias.
É importante lembrar que o excesso de Zinco pode levar a uma carência de Cobre (tanto que quando a suplementação acontece por mais de 30 dias, o Cobre precisa estar adicionado) e que a carência do Cobre leva a uma Anemia por deficiência de ferro – pouco cobre faz com que o ferro não se mobilize para a formação de hemoglobina.
Resumindo: microelementos são importantes para o correto funcionamento do nosso organismo, a melhor fonte é sempre aquela que vêm da alimentação, no caso de suplementação, essa precisa ser avaliada e acompanhada de vários ângulos diferentes.
A reposição hormonal pode ter um impacto significativo na saúde mental de uma pessoa, especialmente durante a menopausa ou outras condições que afetam os níveis hormonais. Os hormônios desempenham um papel importante na regulação do humor, sono e outros aspectos da saúde mental.
A reposição hormonal na menopausa pode trazer vários benefícios para a saúde das mulheres, incluindo:
Alívio dos sintomas da menopausa: a reposição hormonal pode ajudar a aliviar os sintomas associados à menopausa, como ondas de calor, sudorese noturna, secura vaginal, irritabilidade, ansiedade e depressão.
Prevenção da perda óssea: os hormônios sexuais femininos, principalmente o estrogênio, ajudam a manter a densidade óssea. Durante a menopausa, a perda óssea pode ocorrer mais rapidamente, aumentando o risco de osteoporose. A reposição hormonal pode ajudar a prevenir a perda óssea e reduzir o risco de fraturas.
Redução do risco de doenças cardíacas: a queda nos níveis de estrogênio após a menopausa pode aumentar o risco de doenças cardíacas em mulheres. A reposição hormonal pode ajudar a manter a saúde cardiovascular e reduzir o risco de doenças cardíacas.
Melhora da saúde vaginal: a falta de estrogênio pode causar secura vaginal, coceira e dor durante a relação sexual. A reposição hormonal pode ajudar a melhorar a saúde vaginal e aumentar o conforto durante a relação sexual.
Por esses motivos, é importante que as mulheres façam reposição hormonal, a fim de melhorar esses sintomas.
O ciclo circadiano é um processo biológico que regula uma série de funções fisiológicas em um ciclo de aproximadamente 24 horas. É conhecido como o “relógio biológico” do corpo e está presente em todos os organismos vivos, incluindo plantas, animais e seres humanos.
O ciclo circadiano regula uma variedade de processos corporais, incluindo o sono, a fome, a temperatura corporal, a secreção hormonal e o desempenho cognitivo. Ele é regulado por uma área do cérebro conhecida como núcleo supraquiasmático, que recebe informações sobre a luz e a escuridão do ambiente.
A regulação adequada do ciclo circadiano é importante para a saúde geral do organismo. Desregulações do ciclo circadiano podem ter efeitos negativos na saúde, incluindo problemas de sono, fadiga, alterações de humor, aumento do risco de doenças metabólicas, como obesidade e diabetes, e até mesmo uma maior suscetibilidade a certos tipos de câncer. Por isso, é importante manter uma rotina regular de sono e exposição à luz natural para ajudar a manter o ciclo circadiano em equilíbrio.
Genoma humano e a uma representação alegorica da obesidade.
Você já ouviu alguém dizer que tem dificuldade para emagrecer ou engordar? É comum esse tipo de afirmação e geralmente ela é associada a genética. Mas você sabe como a genética influencia em seu emagrecimento.
Um estudo publicado na revista Genome Biology, em outubro de 2022, e conduzido por pesquisadores espanhóis identificou um gene que predispõe algumas pessoas à magreza. Foram analisados quase 800 voluntários saudáveis cujos dados mostraram que cerca de 60% dos europeus apresentam a variante do popularmente chamado “gene magro”, que reduz o risco de obesidade e favorece o ganho de massa magra corporal.
Estamos falando da variante C do gene FNIP2, que demonstrou estar associada a um índice de massa corporal (IMC) mais baixo e a uma taxa metabólica mais alta em comparação à variante T do mesmo gene. Isso ocorre porque o FNIP2 regula uma via metabólica essencial que, por meio de enzimas e proteínas, detecta a entrada de nutrientes e níveis de energia no corpo.
Essa via promove ou limita o crescimento celular, dizendo ao corpo quando é hora de diminuir ou produzir mais células de gordura em resposta aos tipos de alimentos ingeridos. Portanto, o gene FNIP2 está envolvido em processos celulares que influenciam o apetite, o armazenamento de energia, o metabolismo e funções correlatas.
Outros fatores que podem serem associados a genética e perda de peso.
Eles são:
Metabolismo: a taxa metabólica pode ser influenciada por genes específicos. Algumas pessoas podem ter um metabolismo mais lento, o que significa que queimam menos calorias em repouso do que outras pessoas, tornando mais difícil para elas emagrecerem.
Sensibilidade à insulina: a sensibilidade à insulina, que é a capacidade do corpo de processar açúcar no sangue, pode ser influenciada pela genética. Pessoas com menor sensibilidade à insulina podem ter mais dificuldade em emagrecer e manter a perda de peso.
Composição corporal: a genética pode determinar a proporção de gordura e massa muscular em nosso corpo. Algumas pessoas podem ter mais facilidade em ganhar músculos do que outras, o que pode afetar o processo de emagrecimento.
Comportamentos alimentares: estudos indicam que a genética também pode influenciar os comportamentos alimentares, incluindo a preferência por alimentos salgados ou doces, bem como a saciedade e a resposta ao estresse. Esses fatores podem afetar a ingestão de alimentos e, consequentemente, o emagrecimento.
Embora a genética possa ter um papel importante no emagrecimento, é importante lembrar que há outros fatores que também são importantes, como a dieta, o exercício físico e a qualidade do sono. É possível emagrecer, independentemente da genética, através da adoção de hábitos saudáveis e um estilo de vida ativo