Você se revira de um lado para o outro da cama. O corpo está cansado, mas a cabeça parece não querer desligar. Você precisa estar revigorado para seus compromissos no dia seguinte, mas quando dorme, acaba conseguindo pouco ou nenhum descanso real… Você está se identificando com essa situação?
Uma boa noite de descanso, às vezes, pode parecer uma “meta impossível” para você, mas não é bem assim. Nesse artigo, eu irei abordar a importância do sono para a sua saúde, assim como também apresentar possibilidades para que tente reverter essa situação e “dormir como um bebê”. Confira!
Os benefícios de uma boa noite de sono
Nosso corpo não é uma máquina que pode funcionar sem parar, por isso, dormir é uma necessidade biológica para que o nosso organismo possa:
Consolidar as memórias do dia que passou: armazenando o que aprendeu, sentiu ou viu enquanto estava acordado;
Curar células lesionadas: feridas, por exemplo, são cicatrizadas mais rapidamente nesse período;
Descansar os músculos: para que estejam recuperados para as atividades do dia seguinte;
Reforçar nossa imunidade: as nossas “defesas” contra doenças são reabastecidas durante nosso sono;
Regular nossa função hormonal: o hormônio de crescimento, por exemplo, é ajustado enquanto dormimos;
Descansar o coração: o nosso sistema cardiovascular trabalha em um passo mais lento para que esteja revigorado para o próximo dia;
Muita coisa, não acha? E dormir bem ainda tem papel fundamental na prevenção da depressão, ansiedade e doenças como o Alzheimer.
No entanto, para trazer esses benefícios, nosso cérebro precisa fazer “ciclos” entre diferentes estados de sono, que vou abordar em seguida.
O que acontece enquanto dormimos?
Para que você descanse bem, normalmente são necessárias de 7 a 9 horas para que os “ciclos do sono” se repitam o bastante.
Então, imagine que está indo dormir agora, as etapas do que que deve acontecer são:
A primeira fase do sono leve: sua respiração vai diminuindo a frequência, seus olhos se tornam pesados e você vai adormecendo sem notar. Essa é uma parte sensível (que costuma durar dez minutos) onde barulhos e luzes podem te acordar com facilidade;
Segunda fase do sono leve: seu corpo relaxou e você está dormindo, no entanto, a mente ainda continua alerta para estímulos ao seu redor;
Sono profundo: nessa terceira etapa seus músculos relaxam totalmente e buscam se recuperar, enquanto sua sensibilidade aos barulhos diminui muito. Ainda não há sonhos, somente um estado de “desligamento” da mente.
O sono REM (sigla em inglês para “movimento rápido dos olhos”): sua atividade cerebral de repente fica intensa para registrar o aprendizado e suas memórias. Os olhos podem se mover rapidamente, pois são estimulados por esse “pico” de ação do cérebro. Nessa etapa, você se prepara também para vivenciar e aprender mais coisas em um novo dia. Essa fase dura entre 20 e 30 minutos e é durante ela que podemos ter os sonhos.
Agora, se uma dessas etapas não acontece devidamente, ou se esse processo não se repete o bastante, você tem o quadro conhecido como insônia. Esse quadro irá te privar de todos aqueles benefícios listados anteriormente, como também irá te tornar mais suscetível a:
Mudanças de humor
Irritabilidade;
Dores de cabeça;
Falta de atenção e produtividade (sonolência);
Problemas gastrointestinais.
Entre outros problemas gerados. Mas isso não é uma “sentença” para toda sua vida, entenda o que pode ser feito a seguir.
Hábitos que ajudam a combater a insônia
Lembre-se que você precisa se comprometer a realizar uma mudança para que consiga reverter ou melhorar o seu quadro. Então, seja mais “firme” sobre:
Seus horários para dormir: se eles forem mais regulares, seu corpo irá naturalmente entender que é hora de iniciar o ciclo do sono;
Pratique atividade física: os hormônios liberados (como a endorfina que gera sensação de prazer), assim como a fadiga muscular gerada pelo exercício, irão tornar o seu descanso mais regular. No entanto, não é aconselhado praticar exercícios em até três horas prévias ao sono, para que não haja o efeito oposto. Inclusive, fiz um blog sobre outros benefícios da atividade física que você pode conferir aqui.
Prepare o ambiente: procure manter-se longe de barulhos e luzes para que as primeiras fases do sono se iniciem;
Nada de comidas pesadas: principalmente perto do jantar, comidas mais leves tornam a digestão mais simples fazendo com que seu estômago tenha menos trabalho para digerir alimentos. Também ajuda se evitar o excesso de café e energéticos.
Procure relaxar a noite: leia, medite ou faça atividades que te deixe menos estressado. Assim, você evita levar aquela “carga” do seu dia para a sua cama.
No entanto, antes mesmo disso tudo, minha principal dica é “procure um médico”. E vou te explicar a razão disso logo abaixo.
A importância de um profissional qualificado para dormir melhor
Não é sempre que a insônia é o resultado de uma rotina ou hábitos ruins. Muitas vezes, esse quadro pode ser um indicativo para doenças maiores como Parkinson, Insuficiência Cardíaca, Refluxo, Artrite, Câncer ou distúrbios e alterações hormonais. Então, é aconselhado que você retire essas possibilidades do caminho primeiro.
Assim você irá “avaliar” seu organismo com ênfase e do que ele realmente precisa para reverter um quadro de insônia. Então, vá a um profissional médico qualificado para entender “o que seu corpo está tentando te dizer” e ter o melhor aconselhamento como prosseguir a partir daí.
E então, ainda tem mais alguma dúvida? Então entre em contato! Será um prazer te atender!
Listamos os motivos que esclarecem os mitos e verdades do emagrecimento no inverno.
Emagrecer é a meta de muitas pessoas atualmente. Seja por uma questão de estética (modelar o corpo), por autoestima (para se sentir melhor consigo mesmo) ou por questão de saúde (evitar o sedentarismo e obesidade), emagrecer é um objetivo cada vez mais comum.
No entanto, esse objetivo nem sempre é facilmente conseguido, por isso é importante saber quais são seus aliados e seus inimigos nessa luta. Aqui eu irei abordar um possível aliado: O inverno. Mas para saber como os tempos frios agem nesse processo confira o artigo até o final!
Os benefícios do emagrecimento
Antes de abordar esse fator ambiental, é importante frisar alguns dos muitos benefícios que o emagrecimento pode trazer. Assim, espero que se motive ao saber que além da questão estética e da autoestima, o emagrecimento também ajuda a saúde com:
Melhora da pele e cabelo: Aliado com nutrientes ricos em colágeno, biotina, ômega 3 e vitamina C, o emagrecimento é capaz de melhorar a saúde do cabelo (o deixando mais vivo e resistente) e a saúde da pele (a deixando mais limpa e sustentada);
Melhora do desempenho e desejo sexual;
Melhora do sono;
Redução da gordura visceral (localizada na barriga);
Redução de riscos de pressão alta, enxaqueca, esteatose hepática, alergias, doenças nas articulações, Avc’s, Colesterol, Alzheimer, Diabetes e muito mais;
Redução do estresse, ansiedade e risco de depressão.
Nosso corpo busca manter um equilíbrio com as condições externas. Quando está calor, o nosso sistema diminui o consumo calórico, desacelerando nosso metabolismo e, consequentemente, podendo nos dar uma sensação de cansaço ou preguiça. Isso é uma resposta natural para que haja um equilíbrio térmico em nosso organismo.
Felizmente, o inverso também é verdadeiro.
Especialistas assumem que as temperaturas mais baixas fazem com que o corpo aumente o consumo calórico em até 10%. O principal motivo pra isso é o esforço extra que o corpo precisa para se aquecer, aumentando assim, até a nossa taxa metabólica basal (o que o corpo gasta em repouso).
Isso não chega a representar uma grande mudança sozinha, mas se aliado com exercícios regulares e a dieta correta, pode apresentar bons resultados. No entanto, existem algumas ressalvas para que você aproveite ao máximo esse tempo:
Cuidado com a “fome emocional”: geralmente cheia de alimentos calóricos como chocolates, a fome emocional deve ser controlada para que não haja o efeito oposto;
Cuidado com o relaxamento excessivo: O frio pode mudar nossos planos de sair e nos fazer ficar em casa “escondidos”. No entanto, é preciso que os exercícios regulares continuem para auxiliarmos o metabolismo nessa época;
Faça exercícios aeróbicos: eles aumentam o gasto calórico;
Procure um profissional para te auxiliar (abordo melhor a razão no próximo tópico).
Mas lembre-se que cada corpo é único e os efeitos da temperatura podem variar em cada pessoa.
A importância de um profissional qualificado nessa época
Então agora você já sabe que essa época do ano é uma “aliada” na sua busca pelo emagrecimento. No entanto, para você aproveitar ao máximo essa “janela de oportunidades” é importante que procure um profissional. Isso por que é necessário saber, entre outras coisas, a sua condição física para os exercícios, sua necessidade calórica normal, a possibilidade de suplementos ou outras opções.
O Emagrecimento Inteligente é aquele que usa todas as suas ferramentas ao seu favor, prezando pela sua saúde e valorizando suas características únicas.
Não se esqueça: Sua saúde deve vir em primeiro sempre!
E então, surgiu alguma dúvida? Gostaria de aproveitar ao máximo o inverno? Então entre em contato para um agendamento! Será um prazer te atender!
Conheça o que a nutrologia pode fazer por você e por que ela é tão importante lendo esse artigo!
Ainda não conhece a nutrologia e o que ela pode fazer por você? Tem dúvidas sobre o papel desse profissional. Não esquente! Nesse artigo eu irei explicar a importante função desse profissional, em quais casos você deve procurá-lo e sua diferença em relação ao nutricionista, então continue lendo.
Afinal, o que é o nutrólogo?
Você com certeza já escutou aquela frase “Você é aquilo que você come”, certo? Bem, ela não está errada, mas com certeza não cobre a gigantesca complexidade que o nosso metabolismo contém. Não é segredo também que nossa qualidade de vida está profundamente ligada com o que ingerimos. Entender o que essa complexa máquina que é nosso organismo precisa em termo de ingestão é um dos trabalhos desse profissional. Sobre isso, gosto de dizer:
“Ele trata de uma forma mais preventiva as pessoas, detectando doenças em nível molecular.”
Ou seja, esse profissional não somente tem a visão clássica de um médico de tratar doenças, como também busca fazer com que o paciente tenha um equilíbrio em seu organismo, de modo que evite que algum adoecimento se repita ou outros aconteçam.
Essa é uma especialização da área médica reconhecida desde 1978 pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), requer um curso próprio além de ser feito um exame para aprovação desse título.
No Brasil essa especialização, assim como seu termo, foi proposta pelo Prof. Dr. José Evangelista (in memorian) em 1973 e, juntamente com sua esposa Dra Clara Sambaquy Evangelista (in memorian) criaram a Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).
Qual a diferença do Nutrólogo para o Nutricionista?
Essa é uma dúvida frequente, não precisa se envergonhar se a distinção entre esses profissionais ainda não ficou clara para você. Então, somente para frisar, irei repetir, o Nutrólogo é um graduado em Medicina com especialidade em nutrologia médica.
Ele tem uma visão mais aprofundada e global do organismo, assim como a capacidade de prescrever medicamentos, solicitar certos exames, e outras coisas além de prescrever dietas. Sobre esse ponto, eu digo:
“É um médico que tem uma visão mais global do corpo da pessoa. Ele prescreve dietas? Prescreve também, mas ele avalia primeiro como está o equilíbrio do metabolismo da pessoa.”
O nutricionista, por outro, lado é um graduado em Nutrição que pode se especializar em áreas como a clínica, a funcional, entre outras. Muitas vezes esses profissionais trabalham juntos em muitos casos, complementando suas áreas de conhecimento, assim como eu mesmo faço.
Caso essa distinção ainda não tenha ficado clara, confira o artigo que criei especificamente sobre essa diferença clicando aqui.
Em quais casos o nutrólogo age?
Entendendo a origem dessa especialização, assim como a distinção desse profissional para o Nutricionista, talvez agora você consiga ter uma ideia mais clara dos casos nos quais ele age. Mas vou te ajudar citando alguns exemplos. O médico nutrólogo pode ajudar a:
Buscar o emagrecimento (diminuição da taxa de gordura) e hipertrofia (ganho de massa muscular).
Avaliar a produção hormonal e entrar com a reposição de hormônios quando necessário
Tratar a ansiedade e stress
Melhorar a qualidade do sono
Aumentar a disposição e energia das pessoas
Melhorar o ritmo intestinal e a qualidade da flora intestinal
Entre tantos outros. Assim, ele atua na prevenção, pesquisa, acompanhamento e tratamento de doenças, além de auxiliar no alcance de certas “metas” para o organismo.
E então, já entendeu melhor o papel desse profissional? Restou alguma dúvida? Entre em contato em qualquer caso!
Você já ouviu falar da Microbiota ou Flora Intestinal? Sabe como ela funciona e o que ela faz por você? Sabe como um nutrólogo pode te ajudar nisso?
Nosso corpo é “hospedeiro” de diversos micro-organismos e nem todos trazem malefícios ao nosso sistema. Algumas bactérias, por exemplo, estabelecem uma relação de “simbiose” com o nosso corpo, ou seja, garantem mútuos benefícios para nós e para eles. Isso é a parte básica sobre o assunto, que muitos já podem conhecer. O que nem todos sabem, é que esses organismos estão presentes por todo o corpo e que o intestino tem cerca de 100 trilhões deles (1kg à 1,5 kg desses pequenos amigos). Em meio a esse grande número existem sim os microrganismos que podem ser nocivos, mas as “bactérias do bem” ajudam no controle e multiplicação deles, garantindo um equilíbrio.
Qual a sua função no organismo?
O que recebemos como “aluguel” nesse acordo de mútuo benefício? Esses micro-organismos fazem questão de fazer muito por nós, afinal, quanto mais saudável sua “casa” for, melhor para eles. Suas principais funções são:
* controle de bactérias ruins ou nocivas, ou seja, nossa imunidade
* manutenção da nossa mucosa intestinal
* melhor absorção dos nutrientes
Estudos mostram que eles também têm papel na prevenção de alergias, a depender da sua quantidade e composição.
O que agride a flora intestinal
Saber que essa flora existe não é a mesma coisa de saber como cuidar dela, certo? Por isso, é importante que você saiba o que pode atrapalhar o delicado equilíbrio dessa “população” e as consequências disso. Entre hábitos e produtos nocivos posso listar:
* o consumo excessivo de açúcar
* hábitos sedentários e insônia
* ingestão de alimentos refinados, artificiais, industrializados ou gordurosos
* uso de antibióticos de maneira desregulada
O desequilíbrio dessa flora é conhecido como Disbiose, que pode se traduzir em problemas como:
* ganho de peso
* cansaço
* pele opaca
* baixa imunidade
* ansiedade
* diarreia
Não é brincadeira, certo? Por isso se atente também a alguns hábitos que estimulam o equilíbrio correto da flora.
Como tratar/otimizar da flora intestinal
Embora evitar os hábitos e produtos nocivos já ajude bastante esse equilíbrio, há também algumas atitudes que estimulam um funcionamento “otimizado” desses nossos “companheiros”, como por exemplo:
* é importante alimentar o recém-nascido com leite materno até os 6 meses (no mínimo)
* consumir mais carboidratos complexos e fibras
* consumir grãos integrais e alimentos com poli fenóis (como amêndoas, cacau, cebolas)
* procure ingerir alimentos fermentados como leites e iogurte
* consumir vegetais, frutas e legumes
* adotar um estilo ativo e praticar exercícios
Assim, sua flora pode funcionar em “pleno vapor”.
O nutrólogo e a flora intestinal
Para prevenção, acompanhamento ou “normalização” da flora, o nutrólogo pode exercer um papel importante em seu benefício. Isso por que o profissional está habilitado para analisar tanto do ponto de vista nutricional quanto médico, as razões para eventuais desequilíbrios e tratar a raiz dos problemas. O profissional também pode te orientar em como incluir os nutrientes certos na sua alimentação com quantidade adequada.
Seu corpo e flora são únicos por isso é importante que procure um profissional para analisar suas deficiências e características. Cuide dos seus “hospedeiros”, cuide de você!
Os transtornos alimentares têm se propagado muito nas gerações mais novas. Vamos abordar esses transtornos, suas origens e os tratamentos possíveis.
Afinal, o que são os transtornos alimentares?
Possivelmente impulsionados pela cultura da sociedade atual que favorece o consumismo, a depreciação da autoimagem, a “exigência” social e outros quadros psicológicos, os transtornos alimentares têm se propagado. Felizmente, os estudos sobre eles também foram intensificados.
No período entre os séculos XVII e XIX a Anorexia Nervosa possuía diferentes descrições e nomes (Compulsão Nervosa, Apepsia Histérica, entre outros) e era considerada um transtorno que afligia somente mulheres.
Atualmente esses transtornos são entendidos como perturbações no comportamento alimentar que podem levar à obesidade, ao emagrecimento extremo (conhecido como caquexia) ou à diferentes problemas no corpo.
Mas o que causa esses transtornos alimentares?
Há fatores familiares, biológicos e psicológicos que exercem grande influência para o surgimento desses transtornos. Há também o grande fator sociocultural, como mencionei antes, que influencia principalmente jovens mulheres de países ocidentais de classe média ou alta.
Sobre o aspecto biológico existe a Serotonina, que é um neurotransmissor que afeta o humor, o apetite e o controle dos impulsos. Os transtornos alimentares são marcados por uma alteração no nível desse neurotransmissor, embora ainda esteja em pesquisa como se dá essa relação exatamente.
Os principais transtornos alimentares
* A Anorexia
Anorexia nervosa é um distúrbio de imagem que provoca perda de peso extremo (acima da margem saudável de idade e altura). A pessoa não aceita o corpo como ele é (mesmo em perfeita saúde), buscando maneiras radicais e rápidas de perder peso que deterioram sua saúde.
A causa exata não é conhecida, mas além dos fatores psicológicos e ambientais, os hormônios e genes desempenham algum papel em seu desenvolvimento.
*A Bulimia
Esse quadro se caracteriza por episódios descontroláveis e recorrentes de grande consumo de alimentos (principalmente os muito calóricos). Assim como também uma reação inadequada, após esses episódios, como o uso de laxativos ou diuréticos, indução à vômitos, prática exagerada de atividade física ou jejum, para evitar ganhar peso.
A Bulimia não é marcado por uma “magreza” excessiva, as pessoas podem ter corpos esculturais e seguirem dietas rigorosas e, mesmo assim, vivenciarem esse distúrbio. Seu diagnóstico não é tão simples quanto a anorexia, pois seus sintomas são menos evidentes.
Mas analisar os hábitos alimentares, o histórico do paciente assim como a percepção de uma excessiva preocupação com o peso são fortes indicativos. Além disso, para se enquadrar como bulimia é preciso que se apresente dois episódios de descontrole por semana.
* Vigorexia
Também chamada de síndrome de Adônis ou “Overtraining”, ela é considerada um transtorno dismórfico corporal (no mesmo espectro que o transtorno obsessivo-compulsivo) que causa uma percepção alterada da autoimagem, diferente da real.
É marcada por uma busca excessiva e distorcida de exercícios físicos em busca de um “corpo perfeito” muitas vezes de acordo com padrões irreais de beleza da sociedade. Recorrem ao uso de esteroides e anabolizantes, dietas desmedidas e suplementos sem a devida orientação.
A nutrologia e o tratamento para esses transtornos alimentares
Como já mencionei anteriormente, esses transtornos não são normalmente de uma única origem e envolvem aspectos psicológicos, físicos e hormonais. Por isso, o tratamento para esses distúrbios exige uma equipe multidisciplinar de psicólogos, psiquiatras, médicos, nutrólogos e nutricionistas.
A medicação pode ser útil assim como a psicoterapia, mas a presença de um nutrólogo é importante para detectar as alterações físicas e hormonais, assim como acompanhar a sua normalização. Não são conhecidos métodos eficazes para a prevenção desses quadros, mas o mais importante é, assim que identificado, que se procure ajuda profissional.
Se houver alguma dúvida, sinta-se à vontade para entrar em contato.
Saiba quais alimentos são “parceiros do cérebro” e o que eles fazem por você!
A saúde mental é um resultado não somente de hábitos saudáveis como também de uma alimentação equilibrada que ajudam no funcionamento do cérebro. Entenda a importância de alguns alimentos para a sua cognição e quais são seus principais “parceiros”.
Como esses alimentos ajudam o cérebro
Nosso cérebro, assim como qualquer outra parte do corpo, precisa de certos nutrientes para funcionar corretamente ou até “se fortalecer”. Estudos demonstraram que certos alimentos possuem uma ligação ou afinidade direta com nossa massa cinzenta, melhorando o raciocínio, o pensamento lógico e criativo além da memória. É importante, no entanto, que esses nutrientes não sejam encarados como parte de uma “dieta” ou “regime”, mas sim como parte de uma reeducação alimentar que visa o melhor desempenho corporal e cerebral.
Alimentos que “turbinam” o cérebro
Essa é uma lista dos principais alimentos que possuem os nutrientes específicos que nosso cérebro precisa para funcionar em máxima capacidade.
-Nozes, castanhas e Oleaginosas
Amêndoas, pistaches, caju, baru, castanha-do-pará, nozes e afins são riquíssimas em selênio, um nutriente que, em deficiência, possui grande relação com surgimento de problemas cognitivos em idades mais avançadas. Além disso possuem boas gorduras e a Vitamina E, que segundo estudos, influenciam positivamente no aprendizado e retenção de informação. Além disso, possuem ômega 3 e antioxidantes, protegendo o cérebro contra os radicais livres.
– Hortaliça verde escura
O brócolis, o espinafre e companhia têm nutrientes importantes pro sistema nervoso. O espinafre, por exemplo, é rico em Luteína que é contribui muito para a saúde mental, principalmente para uma memória e raciocínio melhores. A rúcula e a couve por exemplo possuem o ácido fólico, uma vitamina que diminui o risco de demência, preservando as células cerebrais.
– Peixes
Não tem como falar de ômega 3 sem lembrar dos peixes não é? Principalmente as trutas, sardinhas, o salmão e outros peixes gordurosos são ricos nesse nutriente que ajuda na construção de células nervosas e cerebrais. Melhorando assim o raciocínio, a tomada de decisão, a memória e controle emocional, além de prevenir doenças como o Alzheimer. Sua deficiência também está relacionada a casos de depressão e deficiências de aprendizado.
– Café
O velho e bom café do brasileiro não podia faltar nessa lista, não é? Estudos mostram que, em quantidades moderadas, ajudam a prevenir a sonolência, traz sensação de bem-estar através da serotonina, a concentração, e reduz também o risco de doenças neurológicas como Parkinson e Alzheimer.
– Berries e Mirtilos e afins
Seja Cranberry, goji berry, o mirtilo, frutas vermelhas ou até mesmo o açaí, essas frutas são conhecidas por possuírem grande ação anti-inflamatória e antioxidante, preservando o cérebro da ação dos radicais livres e aumentando a função cerebral.
– Cacau
Essa te deixou feliz não foi? O cacau, principal componente do chocolate, é rico em ferro, magnésio, fibras e flavonoides (que aumenta a circulação sanguínea cerebral), assim, ela apresenta grande função na melhora do humor, na memória e nas funções cognitivas. Mas se lembre de investir principalmente em chocolate com boas concentrações de cacau como 60 e 70%.
– Ovo
Além de ser uma grande fonte de proteína, há grandes estudos que comprovam sua ação contra o declínio das funções cognitivas. Além de possuir vitaminas do complexo B que ajudam na memória ela possui a Luteína que, assim como disse acima, ajuda na memória e raciocínio.
E então, sua alimentação conta com esses principais parceiros do cérebro? Não? Então que tal procurar um profissional qualificado para uma reeducação e análise alimentar?