Saiba o que não pode faltar na lancheira das crianças
Podemos arrumar a mochila dos nossos filhos com cuidado, com todos os livros e materiais necessários para o aprendizado, mas se não escolhermos os alimentos certos para acompanharem essa “preparação”, a educação e desenvolvimento das nossas crianças podem ser prejudicadas.
Infelizmente, é muito comum vermos nos ambientes escolares e nas cantinas, um consumo excessivo de refrigerantes, frituras e doces que os “pequenos” podem até adorar, mas que não fornecem a nutrição ideal para o seu dia a dia, ou para seu crescimento.
E eu como pai, sei que todos nós queremos ver nossas crianças aprendendo, brincando e crescendo com todo o potencial que possuem.
Então, se você está procurando montar um plano de boa alimentação que possa trazer ótimos dias de aprendizado para o seu filho, você está lendo o artigo certo! Aqui eu reuni ótimas informações sobre alimentos bons e ruins para o futuro desses nossos estudantes! Confira!
A importância de uma alimentação saudável
Imagine duas crianças, cursando o mesmo ano da mesma escola. A primeira criança chega na sala de aula completamente atenta ao professor, não está muito eufórica ou falando muito, por isso, consegue acompanhar tudo que é ensinada a ela, suas notas estão indo bem e ela tem disposição para as todas as atividades, até mesmo para a tarefa de casa.
A segunda criança já chega na escola sonolenta. As primeiras aulas ela não consegue acompanhar bem, esse aluno parece ter “picos de energia” onde não consegue se concentrar em somente uma coisa ou organizar suas anotações. Constantemente é repreendido pelos professores por estar conversando ou ficar com a cabeça abaixada e isso começa a refletir em suas notas.
O que estaria causando essa diferença entre esses dois estudantes tão próximos? Seria uma “facilidade prévia” para algumas matérias? Seria hábitos diferentes em casa? Talvez, mas se a frase “você é o que você come” se aplica para toda a nossa fase adulta, será que isso também não tem efeito em nossos anos de juventude?
Sim, e como tem! Durante toda a nossa vida, tudo aquilo que ingerimos em nosso dia a dia exerce funções importantes como:
Fortalecer o sistema imunológico
Estimular o crescimento dos ossos e músculos
Melhorar o nosso descanso
Fornecer energia para o nosso dia a dia
Regular nosso sistema digestivo
Melhorar nossa capacidade cognitiva (memória e aprendizado)
E muito mais. Mas especialmente na juventude e adolescência (quando a demanda de nutrientes para o crescimento é muito alta) os alimentos corretos não podem faltar, pois se acontecer, o corpo poderá tentar “equilibrar” essas funções (não realizando nenhuma realmente bem) ou priorizar uma em detrimento de outra.
Os nutrientes errados ou em excesso também são igualmente danosos. O metabolismo acelerado (característico dessa fase) pode até ajudar na queima de gordura até certo ponto, mas isso não significa que as demandas desse jovem organismo estão realmente sendo atendidas.
O próprio desenvolvimento e futura saúde dessa criança estão sendo construídos nessa fase. Se ainda não está convencido, confira no próximo tópico os malefícios que a alimentação daquela segunda criança do exemplo, provavelmente trará para o seu futuro.
Como a alimentação ruim pode colaborar para problemas de saúde
Lembrando novamente, que esse “consumo danoso” de alimentos pode ser originado pela falta de alguns nutrientes ou pelo excesso de outros, algumas consequências possíveis desse estilo de vida são:
Problemas respiratórios
Ossos mais fracos
Fraqueza/perda muscular
Anemias
Problemas de visão
Aumento de peso e, consequentemente, aumento da chance de doenças cardiovasculares
Pressão alta
Diabetes
Alterações no cabelo e na pele
E infelizmente, muitos desses casos começam na infância. Uma pesquisa feita pela Organização das Nações Unidas para alimentação e cultura apontou que quase 8% das crianças menores que cinco anos já estão acima do peso.
Ou seja, o caso da nossa “segunda criança” não é isolado, não afeta somente seu desenvolvimento escolar e tem grande peso no seu futuro. Então se você já está convencido a manter o seu filho longe dessa porcentagem, confira o próximo tópico.
Alimentos que não podem faltar para uma boa dieta infantil
A primeira boa notícia que irei te dar é: as crianças tendem a ter maior facilidade para a reeducação alimentar. Como seus hábitos não são tão antigos e elas estão em uma fase propícia para o aprendizado, esse caminho para a saúde pode ser mais fácil. No entanto, o exemplo dos pais também pode tornar esse objetivo ainda mais acessível, pois é uma época onde a educação visual exerce muita influência.
Então, para montar uma boa “lancheira” para seu filho (e de preferência para você também), boas dicas são colocar:
Alimentos ricos em cálcio: brócolis, linhaça, sardinha, chia ou o gergelim, por exemplo, podem ajudar na formação e saúde dos ossos.
Alimentos ricos em proteínas: o leite, o peixe, o ovo, o iogurte e a carne são boas fontes para o crescimento muscular.
Frutas: laranja, limão, maçã e banana são exemplos de alimentos com muitas vitaminas, água, sais minerais e fibras, para ajudar o sistema digestivo, fortalecer a imunidade, reduzir as chances de doenças crônicas e aumentar a saciedade.
Castanhas e oleaginosas: pois elas “turbinam” a nossa capacidade cerebral. Se você quer conhecer outros alimentos que também podem ajudar nossas funções cognitivas, clique aqui.
E você deve também evitar:
O açúcar: em excesso ele causará picos de energia seguidos de sonolência, cansaço e poderá prejudicar a memória. Se desejar saber mais sobre como é essa relação do açúcar com o cérebro, clique aqui.
Alimentos industrializados: eles possuem grandes quantidades de sódio que, em excesso, age na pressão, retenção de líquidos e enfraquecimentos dos ossos, por exemplo.
Alimentos gordurosos: os vasos sanguíneos podem ser afetados pelo excesso de gordura dessas refeições.
Mas, a maior dica eu guardei para o tópico final.
Procure um profissional qualificado
Não somente para te auxiliar na construção dessa reeducação alimentar, procurar um profissional médico como o nutrólogo pode auxiliar no diagnóstico e tratamento de condições pré-existentes, deficiência de específicos nutrientes ou até com alterações hormonais por exemplo.
Isso permite com que todo o seu trabalho e esforço para a saúde do seu filho seja aproveitado ao máximo, de maneira individualizada para o organismo dele.
Zelar por essa boa alimentação hoje, é zelar por um futuro saudável amanhã, então busque ajuda nessa empreitada.
E então, ainda tem alguma dúvida? Gostaria de algum auxílio? Então entre em contato! Será um prazer te atender!
Conheça os processos de crescimento muscular e como estimulá-los
Você realiza exercícios com certa frequência na semana, se priva de gorduras e doces na sua dieta, mas ainda assim está longe de ter os músculos que deseja. Olha para o espelho e não está contente com a resposta do seu corpo aos seus esforços.
Calma que você não é o único. As academias atualmente estão lotadas de pessoas que também não estão tendo os resultados esperados e, muito disso, provêm da falta de informação.
E para que você não desperdice a sua disposição mais nenhum dia, eu preparei esse artigo com as principais informações sobre a hipertrofia com dicas valiosas de como estimular ela! Confira!
Mas afinal, como acontece o crescimento muscular?
Esse processo é uma soma de diversos fatores, mas “ficar torcendo” não é uma delas. Rsrsrs
Todos os nossos principais músculos são compostos de filamentos proteicos constituídos de miosina e actina. A hipertrofia é o nome dado ao crescimento do diâmetro desses filamentos e, para que ela aconteça, é preciso que você estimule ou gere um “estresse” sobre eles.
Ou seja, é necessária ação!
Com essa nova exigência sobre o corpo, ele irá buscar depósitos de nutrientes no organismo, para constituir músculos capazes de lidar com essa nova rotina. Você provavelmente já sabia desses conceitos básicos, mas o que você poderia não saber é que essa não é uma tarefa tão “direta” assim.
Para que esse crescimento aconteça, cada passo desse processo tem que estar devidamente regulado, se for feito de menos a hipertrofia não acontece, se for feito em excesso pode haver prejuízo à saúde.
Então hipoteticamente, se o exercício não estressar os músculos corretamente, não haverá necessidade de ele crescer. Ou, se algo dentro do seu organismo impedir essa transferência de nutrientes, não existirá ingredientes para essa construção.
Os fatores biológicos relevantes para a hipertrofia
Cada corpo é único, mas as maneiras que eles respondem a alimentação e o estresse muscular pode ser dividido, muitas vezes, em somatotipos (ou biotipos corporais).
Basicamente, essas são categorias que expressam algumas tendências possíveis da relação do seu corpo com suas reservas de nutrientes. Não quer dizer que você está “preso” em só uma delas, mas normalmente existe um correspondente principal que é gerado por fatores genéticos, ambientais e biológicos. Eles são os tipos:
O ectomorfo: pessoas com um metabolismo acelerado que eliminam rapidamente as “reservas” necessárias ao músculo. Tendendo a ser assim, pessoas mais magras.
Mesomorfo: pessoas com estruturas corporais propícias à uma relação equilibrada entre o crescimento muscular e o acúmulo de reservas.
Endomorfos: costumam ter um metabolismo mais desacelerado que tem dificuldade para eliminar os nutrientes acumulados, podendo formar assim mais facilmente as gorduras.
Mas isso são somente tendências, não significa que o processo ocorrerá assim para sempre. São somente fatores que podem ser levados em considerações na adaptação de um planejamento para a sua hipertrofia.
Dicas de como ganhar massa muscular
Como eu sempre digo aos meus pacientes “É necessário um conjunto de fatores!”, ou seja, se uma parte desse processo não for realizada bem, isso compromete todo o resultado buscado. As principais dicas que você deve considerar para alcançar seu objetivo são:
Dica 1 – A alimentação é primordial
Se as suas reservas não tiverem os nutrientes certos, todo seu esforço poderá ser em vão. Normalmente, a dieta necessária para a hipertrofia é rica em proteínas e carboidratos complexos.
Isso mesmo, carboidratos são bons para esse fim, mas não é qualquer um.
Os “complexos” são aqueles que exigem do corpo uma digestão mais gradual e lenta, fazendo com que o nível de glicemia (glicose no sangue) gere uma saciedade mais longa. Algumas fontes boas são: ovos, aveia, batata doce, vegetais como brócolis e espinafre, amendoim e iogurte.
Dica 2- O repouso adequado
Descansando da maneira correta você já estará fazendo muito pelo seu corpo!
Além de promover benefícios à nossa memória, imunidade, função hormonal e sistema cardiovascular, é durante uma boa noite de descanso que o hormônio do crescimento (GH) é liberado.
A média ideal para um adulto, é dormir de sete a nove horas por dia.
Se quiser conhecer outros benefícios do sono a saúde, confira o artigo que criei sobre esse tema clicando aqui.
Dica 3- A atividade física adequada
Embora outros esportes também possam realizar um “estresse” sobre os músculos, a atividade de musculação é pensada justamente para concentrar esse esforço nas áreas desejadas. Assim, os movimentos tendem a desperdiçar menos energia e realizar a “quebra muscular” necessária para a sua reconstrução.
Essa atividade voltada para hipertrofia, normalmente, é centrada para a carga e não para o número de repetições (mas que deve ser feito adequadamente), porém isso se adapta a cada caso.
Conheça outros benefícios da atividade física, clicando aqui.
Dica 04- Suplementação quando necessária
Em casos aonde há um déficit dos nutrientes certos, suplementos como o Whey Protein podem trazer, por exemplo, uma carga de proteína de absorção mais fácil ao organismo.
No entanto, é importante que esses suplementos não sejam usados sem orientações, para que não haja um desperdício ou um “excesso” dos mesmos. O correto é que sejam encaixados dentro de um plano maior de alimentação.
Dica 05- Só use remédios para hipertrofia se expressamente recomendados por um profissional
Esses produtos foram pensados para serem usados somente em casos de deficiências hormonais, para agirem na reposição dos hormônios necessários ao crescimento.
Se você os usar livremente, isso pode afetar a capacidade natural do seu corpo de produzi-los e pode trazer sérios prejuízos à saúde.
Conheça mais sobre os riscos desses medicamentos clicando aqui.
Porém a maior dica de todas eu deixei para o final!
Dica 06- Procure um profissional qualificado
Profissionais como o médico nutrólogo podem analisar, de um ponto de vista clínico, as necessidades do seu corpo como um todo.
Assim, é possível se aproximar de um planejamento que se adeque as suas características únicas, compensando seus pontos fracos e valorizando seus pontos fortes.
Esse passo é de vital importância para você se relacionar com os exercícios, a dieta, a suplementação ou medicação (se necessárias) de forma harmoniosa e não prejudicial.
Aqui no Espaço Supreme, por exemplo, também contamos com uma equipe multidisciplinar de profissionais médicos como nutricionistas e psicólogos, para auxiliar os nossos pacientes a ganharem massa muscular de forma mais profissional e assertiva.
E então, solucionou as suas dúvidas? Deseja maiores informações ou orientação? Então entre em contato para um agendamento! Será um prazer te atender!
Acumulou peso nas férias? Saiba como reverter isso nesse blog!
Vamos dizer que você faz parte do grupo de pessoas que passou a grande maioria do ano em uma rotina que tentava balancear o lado profissional, os amigos e a família com os cuidados com o corpo e que, felizmente, tenha conseguido bons resultados.
E então, após finalmente ganhar seu merecido descanso você notou que acumulou alguns indesejáveis quilinhos, que podem estar arruinando os seus esforços no resto do ano. Você pode estar frustrado com essa situação, mas nesse blog irei cobrir especialmente táticas e dicas para prevenir ou reverter esse quadro. Confira!
Mude sua mentalidade para a viagem
Claro, você está em um período de descanso e isso não deve mudar, mas balancear as suas férias descanso com algumas boas práticas podem te poupar um bom trabalho lá pela frente. Então, como “prevenir é melhor do que remediar” que tal incorporar algumas dessas boas práticas em sua viagem? Você pode:
Academia no hotel: muitos locais de hospedagem contam um uma academia (mesmo que simples) então passe lá algumas vezes na semana e faça uma rotina mais simples de exercícios. Isso irá manter seu metabolismo em bons níveis enquanto está de férias.
Atividades ao ar livre: Em uma nova cidade, estado ou país que forma mais prazerosa (e barata) de conhecer o local do que sair para uma corrida ou caminhada? Você também pode procurar serviços ou lugares que alugam bicicletas, patinetes ou patins para conhecer tudo de maneira descontraída. Eu sempre faço isso com as crianças. . Pergunte para as pessoas também se a cidade, hotel ou alguma empresa não promove atividades ao ar livre.
Cuidados com a alimentação: Evitar o excesso de frituras, comer saladas de acompanhamento, buscando um melhor equilíbrio na sua alimentação. Claro que você pode conhecer pratos locais vez ou outra, mas é bom ter cuidado com o excesso.
Com essas pequenas mudanças você ainda poderá aproveitar ao máximo a suas próximas férias, sem precisar reparar um “grande estrago” quando elas acabarem.
O emagrecimento após as férias
Mas caso você já tenha passado por esse período e o “estrago” já tenha sido feito, não precisa se desesperar também. Existem boas práticas para retornar ao seu peso ideal, mas mantenha em mente algo que sempre digo: “Emagrecimento é planejamento”.
Você pode estar se sentindo angustiado, mas de antemão já te aviso que não existem soluções milagrosas para algo assim. Por isso não recorra a produtos e tratamentos com promessas “mágicas”. Não é sensato buscar opções que não zelem pela sua saúde.
O que eu sempre digo para pessoas que buscam o emagrecimento (seja no período pós-férias ou não) é: antes de tudo faça uma avaliação com um profissional de confiança!
Ele pode ser um nutricionista, um médico físico ou qualquer profissional que esteja capacitado a fazer uma avaliação sobre as causas que te levaram a esse ganho de peso. Afinal, pode não ser uma simples consequência de um “relapso” e sim um indicativo para outros fatores como a lentidão do metabolismo, ansiedade gerando a compulsão alimentar, desequilíbrio nos níveis hormonais e muito mais.
Esse profissional irá montar uma análise e um plano de ação específico para você . Mas, assim que for analisado o seu caso em específico, algumas alternativas possíveis para perder esses “quilinhos’ são:
Defina sua volta aos exercícios de forma gradativa, sendo paciente com o seu corpo;
Defina os seus “compromissos” com o seu corpo de uma maneira que você possa realmente cumpri-los. Assim, será mais fácil voltar a ter ânimo quando perceber que realmente está cumprindo o que programou;
Varie as atividades: talvez você esteja cansado da sua rotina de academia, então uma boa alternativa , é experimentar diferentes atividades como aulas de dança, caminhadas ou esportes.
Maneire nos excessos na sua alimentação sem radicalismo. Não recorra a dietas extremas que podem prejudicar a sua saúde. Quer saber mais sobre qual é a dieta correta para você, eu posso ajudar -> clique aqui <-.
Estabeleça metas realistas, gradativas e atingíveis.
Assim, você pode ir se livrando do encosto dos quilinhos a mais aos poucos. Fiz também uma série de blogs sobre o Emagrecimento Inteligente que podem te ajudar nesse processo. Você pode conferir o primeiro passo da série clicando aqui.
E então, pronto para voltar retornar com força total? Se tiver alguma outra dúvida, entre em contato! Será um prazer te atender!
Conheça mais sobre a relação dos doces com o nosso cérebro lendo esse artigo!
Fiz um compilado de informações sobre um dos alimentos mais consumidos: o açúcar. Entenda o impacto dessa substância no cérebro.
Um doce, um creme, um bombom… só de falar algumas pessoas já salivam Rsrs… O açúcar faz parte do cardápio de muitas pessoas, o que em moderação, não causa problema algum. No entanto, para que nosso corpo funcione com boa performance é preciso que seja mantido um equilíbrio entre os nutrientes e substâncias que ingerimos, inclusive o açúcar. Nesse artigo eu irei abordar sobre os efeitos do açúcar no corpo e o que pode acontecer quando o ingerimos em quantidades excessivas, então confira até o fim!
O que é o açúcar?
O açúcar, como conhecemos, pode ser composto de diferentes substâncias como: a frutose, a glicose, o mel ou o xarope de milho, por exemplo. Atualmente é estimado que esses açucares estejam presentes (em quantidades maiores ou menores) em cerca de 74% dos produtos do supermercado.
Em sua forma mais “simples” o açúcar é composto pela frutose, a ribose e a glicose, no entanto, ele pode apresentar variações em diferentes produtos como a lactose (proveniente do leite), maltose (de origem vegetal), a sacarose entre outros.
O lado positivo da glicose
Como sempre digo, tudo é uma questão de equilíbrio. Pessoas com hipoglicemia (deficiência de glicose), por exemplo, tendem a se sentirem vertiginosas e com dores de cabeça, o que nos mostra que nas quantidades corretas, a glicose desempenha um bom papel no funcionamento cerebral. Além disso:
O açúcar ajuda na proliferação de boas bactérias da nossa flora intestinal como as Bifidobactériase dos Lactobacillus sp, eliminando algumas bactérias ruins no processo.
A glicose também é fonte de bons nutrientes como o cálcio, potássio, sódio, ferro entre outros.
A quantidade recomendada normalmente é que o açúcar represente somente 5% da ingestão diária, no entanto a margem média em países ocidentais, é de 13%. Em quantidades ideais, o açúcar auxilia o nosso corpo na produção de energia pois é quebrado pela digestão em glicose que dá força às células sanguíneas. No entanto quando em excesso, ele afeta não só a saúde do coração, boa forma (levando a obesidade e outras doenças) como também nossas funções cerebrais que irei listar abaixo.
Os malefícios do açúcar em excesso para o Cérebro
Uns dos malefícios mais conhecidos é o potencial para obesidade (pois inibe nosso mecanismo de saciedade) e o dano à produção de insulina causada pelo açúcar (causando diabetes).
Esse último é causado porque o açúcar passa pelo pâncreas antes de entrar na corrente sanguínea para ser quebrado pelo hormônio insulina. Se o consumo de glicose for alto e frequente, o pâncreas tem dificuldades para produzir uma quantidade necessária de insulina entrando em falência parcial, iniciando o quadro de diabetes.
Além desses danos ao corpo, estudos comprovam que a glicose em excesso prejudica nossas funções neurais, causando:
Um “vício” ao açúcar assim como uma maior tolerância a ele (o que demanda maiores quantidades).
Prejuízo à aprendizagem e a memória: o excesso de açúcar danifica as sinapses entre nossas células cerebrais causando um “literal” atraso ou bloqueio em seu funcionamento correto.
Cansaço, confusão mental e alterações no humor: isso acontece porque os picos de açúcar no sangue causam uma alta liberação de energia, mas que são seguidas de quedas vertiginosas. Essas alterações súbitas causam choques em nosso sistema que podem causar alterações de humor e reduzir o desempenho cerebral podendo, ao longo prazo, desenvolver quadros de ansiedade e depressão também.
Aumentam o risco de Alzheimer: os danos e alterações em nossos metabolismos causados por uma dieta rica em açúcar nos deixam mais propensos a doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer.
Você pode conferir um artigo que preparei com 05 alternativas mais saudáveis que o açúcar refinado clicando aqui.
A importância de um profissional qualificado para evitar os malefícios
Cada organismo é único, por isso, as necessidades reais do açúcar em nosso dia a dia também serão únicas. Para evitar danos causados pelo excesso é importante que se mantenha uma dieta que equilibre a quantidade dessa e outras substâncias do nosso corpo. Médicos qualificados (como os nutrólogos) podem não somente criar um plano assim, mas também analisar as deficiências e necessidades específicas do seu organismo, prevenindo esse e diversos outros quadros danosos à saúde.
Não se esqueça de que a prevenção e o controle de nossos hábitos são as melhores formas de zelarmos pela nossa saúde!
Conheça mais sobre a retenção de líquidos e seus principais sintomas
A retenção de líquidos ocorre quando os vasos sanguíneos (capilares) se tornam inchados e deixam escapar fluidos (principalmente água) entre as células de uma área do corpo, causando um inchaço ou edema e até mudanças no peso. As principais áreas onde ocorre são os tornozelos, as pernas, as mãos e a barriga.
Esse quadro tem diferentes causas possíveis (que vou abordar abaixo), estando fundamentalmente ligada à fatores biológicos, aos hábitos e a alimentação de todos nós. Saiba como identificar esse quadro, como é seu tratamento e como adquirir um estilo de vida que previna essa doença lendo esse blog até o fim!
Os sintomas da retenção de líquidos
Como disse antes, há algumas áreas em que é mais comum a retenção, no entanto, isso pode variar em cada caso. Os principais sintomas dessa doença são:
Inchaço no tornozelo e na perna: uma sensação de “peso” e dor constantes, principalmente em pessoas que passam muito tempo sentadas ou em pé no trabalho. Roupas e calçados desconfortáveis podem maximizar esse sintoma. É comum o aumento de veias ou alteração na cor da pele.
Inchaço na parte baixa do abdômen: na área do umbigo e ao redor dele, é comum notar um inchaço.
Inchaço no rosto: principalmente na área dos olhos, há a sensação de aumento, inchaço e desconforto.
Erupções cutâneas e febre: em casos de maior gravidade, esses sintomas geralmente são comuns.
Uma ideia para saber se HÁ RETENÇÃO DE LÍQUIDOSé pressionar a região do tornozelo com a ponta do dedo por alguns segundos e verificar se a pressão deixa uma marca profunda, se isso for acompanhado de outros sintomas, é necessário cuidado.
Mas lembre-se que essas dicas não substituem o diagnóstico de um profissional qualificado, ok?
As causas da retenção de líquidos
A retenção de líquidos pode ser desencadeada por diversos fatores internos e externos, como:
Excesso de sal nos alimentos: Uma dieta carregada em sódio tende a causar o inchaço dos vasos capilares;
Deficiência de nutrientes como o magnésio, a vitamina B6 e o potássio.
Sedentarismo: a atividade física ajuda na manutenção e performance de diversas partes do nosso corpo incluindo nosso sistema circulatório.
Calor: tempos quentes tendem a causar uma retenção de líquidos por parte do corpo. É importante uma maior hidratação nessas épocas.
Alterações hormonais: esse sintoma é característico do sexo feminino, que geralmente apresentam hormonais fortes na menstruarão e grávidas.
Outras doenças: a retenção de líquidos pode ser causada por outros quadros como a insuficiência cardíaca, hepática, vascular ou renal, doença pulmonar e câncer.
Também há casos onde viagens de avião e reações a medicamentos podem gerar os sintomas relacionados a retenção.
A importância de um profissional qualificado e o tratamento da doença
É importante saber que identificar os sintomas dessa doença não quer dizer que você pode deixar de procurar o médico. Lembre-se que a retenção de líquidos pode estar “apontando” para um quadro mais severo, seja outras doenças ou hábitos nocivos ao seu corpo.
Profissionais como o Nútrólogo estão capacitados para identificar, prevenir e tratar esse quadro.
As possibilidades de tratamento variam de acordo com o quadro, podendo incluir ingestão de chás ou remédios diuréticos, mudanças nos hábitos e nutrição, drenagem linfática, entre outros. Mas escolher qual é a opção correta para seu caso cabe somente ao seu médico.
E então, tem mais alguma dúvida? Gostaria de saber algo? Então entre em contato e agende uma consulta! Será um prazer te atender!