Muita gente acha que envelhecer é um sinônimo de declínio, mas não é bem assim… A ciência e os diversos recursos de saúde podem ajudar a melhorar inúmeros aspectos da saúde e qualidade de vida de pessoas na melhor idade.
Os exercícios físicos, por exemplo, podem otimizar bastante aspectos inerentes a saúde. No texto abaixo, faço um apanhado geral de como funciona essa mecânica de sucesso.
Como o exercício pode ajudar?
A fisiopatologia do delirium é complexa e pouco compreendida, com várias hipóteses descritas na literatura: envelhecimento neuronal, hipótese neuroinflamatória, teoria do estresse oxidativo, desregulação neuroendócrina, desregulação circadiana, hipótese do neurotransmissor.
Os benefícios do exercício físico, um subconjunto da atividade física planejada, estruturada e repetitiva, são amplamente conhecidos em idosos. Estes incluem não apenas manter a função física, prevenir ou retardar a incapacidade e um melhor controle de doenças crônicas (ou seja, risco de doença cardiovascular, saúde óssea, função respiratória na doença pulmonar obstrutiva crônica), mas também proteger contra o declínio cognitivo e a demência.
Além disso, estudos recentes também demonstraram que o exercício físico pode não apenas prevenir o declínio cognitivo, mas também reverter o comprometimento cognitivo associado à hospitalização de pacientes idosos, melhorando especificamente a função executiva e a fluência verbal.
Como o exercício pode modificar fatores de risco?
O exercício pode ajudar a melhorar aspectos cardiovasculares como hipertensão, dislipidemia, diabetes mellitus e síndrome metabólica, também melhora a função vascular cerebral e reduz a inflamação, atuando como agente protetor contra a deterioração cognitiva.
Estudos neurobiológicos sugeriram que o exercício pode influenciar o cérebro em nível supramolecular e molecular. Em nível supramolecular, o exercício físico estimula a angiogênese, neurogênese e sinaptogênese. Várias alterações estruturais cerebrais têm sido descritas, como diminuição das hiperintensidades da substância branca e aumento em diferentes regiões cerebrais.
Em nível molecular, o exercício produz alterações nos fatores de crescimento moleculares, como o fator neurotrófico derivado do cérebro, que desempenha um papel crucial na neuroplasticidade e neuroproteção, e aumenta a produção do fator de crescimento semelhante à insulina 1 (IGF-1), envolvidos tanto na neurogênese quanto na angiogênese.
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