Reposição hormonal pode reduzir o risco de Alzheimer

Reposição hormonal pode reduzir o risco de Alzheimer

Um estudo recentemente publicado na revista científica Alzheimer’s Research & Therapy revelou que a Reposição hormonal está ligada a uma diminuição do risco de Alzheimer em mulheres.

O tratamento parece ser especialmente benéfico para mulheres portadoras do gene APOE4, que aumenta o risco de desenvolvimento da demência, especialmente se o tratamento for iniciado precocemente.

Por que mulheres tem maior risco de Alzheimer?

As mulheres possuem um risco maior de desenvolver a doença em comparação aos homens, e nos últimos anos, vários grupos de cientistas têm tentado entender a razão por trás disso.

“Além da longevidade, acredita-se que a maior prevalência em mulheres esteja relacionada aos efeitos da menopausa e ao impacto mais significativo do fator de risco genético APOE4 nas mulheres”, explicou Anne-Marie Minihane, pesquisadora da Universidade de East Anglia e líder do estudo.

A equipe da Universidade de East Anglia realizou um estudo para investigar se a terapia de substituição hormonal poderia prevenir o declínio cognitivo em mulheres portadoras da mutação APOE4.Menopausa e Alzheimer

Esse gene pode aumentar consideravelmente o risco de desenvolvimento do Alzheimer e está presente em cerca de uma em cada quatro mulheres.

Os pesquisadores analisaram os dados de um estudo em andamento sobre saúde cerebral, que incluía a participação de 1.178 mulheres que faziam parte do Consórcio Europeu de Prevenção da Doença de Alzheimer.

Esse projeto, que envolve 10 países, acompanhou os cérebros de 1.906 pessoas com mais de 50 anos que não tinham demência no início da iniciativa.

No estudo atual, foram examinados resultados de testes cognitivos e exames de ressonância magnética para medir o volume cerebral.

Por que a Reposição Hormonal?

A Terapia de Reposição Hormonal é comumente usada para controlar os sintomas da menopausa.

Os resultados do estudo revelaram que o tratamento também está associado a uma melhora na memória, função cognitiva e aumento do volume cerebral na idade adulta.

“Descobrimos que o uso da terapia de Resposição Hormonal está relacionado a uma memória melhor e a um aumento do volume cerebral em mulheres portadoras do gene APOE4 em risco. Essas associações foram particularmente evidentes quando a Reposição foi iniciada precocemente, durante a transição para a menopausa, conhecida como perimenopausa”, disse Rasha Saleh, outra pesquisadora envolvida no estudo.

Por se tratar de um estudo observacional, os pesquisadores ressaltam que não é possível afirmar definitivamente que a terapia de Reposição Hormonal reduz o risco de Alzheimer em mulheres.

No entanto, eles consideram essas descobertas “realmente significativas” diante das opções limitadas de medicamentos para demência e da necessidade urgente de novos tratamentos.

Essa descoberta específica apoia uma ideia cada vez mais proeminente conhecida como “hipótese da janela crítica”.

Estudos anteriores que investigaram os efeitos da Reposição Hormonal na cognição na terceira idade tiveram resultados bons, e alguns pesquisadores sugeriram que o momento do tratamento pode ser crucial para seus efeitos neuroprotetores.

Implantes Hormonais e o mito do Câncer

Implantes Hormonais e o mito do Câncer

A relação entre implantes hormonais e câncer é um tema que desperta preocupações e dúvidas entre muitas mulheres. Neste artigo, vamos esclarecer essas questões, baseando-nos em pesquisas científicas confiáveis. Afinal, é fundamental separar os fatos dos mitos para que as mulheres possam tomar decisões informadas sobre sua saúde hormonal.

O que são implantes hormonais?

Os implantes hormonais fazem parte de um método, conhecido como Terapia de Reposição Hormonal, que consiste na inserção de pequenos dispositivos sob a pele, que liberam hormônios gradualmente ao longo do tempo. Essa opção é conveniente e eficaz para regular a perda de peso, a libido, o cansaço crônico, o bem-estar de modo geral, entre outros.

Mas, Dr., os implantes hormonais aumentam o risco de câncer?

Diversos estudos científicos examinaram a relação entre implantes hormonais e câncer. Até o momento, não há evidências sólidas que comprovem essa associação. As pesquisas mais recentes não demonstraram um aumento significativo no risco de câncer em mulheres que utilizam implantes hormonais.

Até pouco tempo, existia um preconceito enorme que afirmava que a Terapia de Reposição Hormonal desencadeava câncer de mama. Essa hipótese foi testada em escala e não encontraram uma relação causal entre o uso desses implantes e o risco de câncer de mama.

Benefícios dos implantes hormonais: Além de desmistificar os mitos, é fundamental mencionar os benefícios comprovados dos implantes hormonais. Eles são altamente eficazes no processo de emagrecimento, no aumento da libido, na disposição, no bem-estar... Além disso, esses implantes ajudam a controlar sintomas da menopausa, como ondas de calor, alterações de humor e distúrbios do sono. Cada indivíduo é único, sendo essencial consultar um profissional de saúde para avaliar as opções e determinar o tratamento hormonal mais adequado.

O Hormônio do Stress que prejudica o emagrecimento

O Hormônio do Stress que prejudica o emagrecimento

O cortisol é um hormônio produzido pelas glândulas adrenais em resposta ao estresse.

Ele é muitas vezes referido como o “hormônio do estresse” e é conhecido, incluindo o metabolismo de gordura e carboidratos. No entanto, quando produzido em excesso, o cortisol pode interferir no seu emagrecimento.

Estresse engorda?

Quando você está estressado, o cortisol é liberado na corrente sanguínea. Isso leva a um aumento dos níveis de açúcar no sangue e a uma diminuição da insulina.

 E como o Hormônio do Stress que prejudica o emagrecimento?

Como resultado, o corpo pode começar a armazenar mais gordura, especialmente na região abdominal. O cortisol também pode levar a um aumento do apetite, o que pode levar a comer em excesso e a ganhar peso.

Além disso, o cortisol pode interferir na sua capacidade de queimar gordura. Quando os níveis de cortisol estão altos, o corpo pode começar a quebrar o tecido muscular em vez de gordura para produzir energia.

Isso pode levar a uma diminuição do metabolismo, o que significa que o corpo queima menos calorias em repouso.

Existem várias maneiras de controlar os níveis de cortisol no corpo e ajudar no seu emagrecimento. Aqui estão algumas dicas:

  1. Gerencie o estresse: Encontre maneiras de lidar com o estresse, como meditação, yoga, exercícios físicos, terapia, hobbies, ou qualquer outra atividade que te ajude a relaxar.
  2. Durma bem: A falta de sono pode aumentar os níveis de cortisol. Tente dormir pelo menos sete horas por noite e estabelecer uma rotina regular de sono.
  3. Faça exercícios: O exercício físico pode ajudar a reduzir os níveis de cortisol no corpo.Tente fazer pelo menos 30 minutos de atividade física moderada por dia, como caminhada, corrida, natação, ou qualquer outra atividade que você goste.
  4. Coma bem: Uma dieta equilibrada e saudável pode ajudar a controlar os níveis de cortisol. Evite alimentos processados e ricos em açúcar, e opte por alimentos ricos em nutrientes como frutas, vegetais, proteínas magras e carboidratos complexos.

Em resumo, o cortisol é um hormônio importante no corpo, mas em excesso pode interferir no seu emagrecimento.

Gerenciar o estresse, dormir bem, fazer exercícios e comer bem são maneiras eficazes de controlar os níveis de cortisol e ajudar a alcançar seus objetivos de perda de peso.

Perder 5kg pode reduzir o risco de diabetes em 58%

Perder 5kg pode reduzir o risco de diabetes em 58%

Perder peso ajuda na prevenção da Diabetes

 

 

 

 

 

 

 

A perda de peso pode reduzir o risco de diabetes tipo 2 em pessoas com sobrepeso ou obesidade. Isso ocorre porque o excesso de gordura corporal pode causar resistência à insulina, o que pode levar à diabetes tipo 2.

Quando uma pessoa perde peso, o corpo pode se tornar mais sensível à insulina, o que ajuda a manter os níveis de açúcar no sangue sob controle. Além disso, a perda de peso pode ajudar a reduzir a pressão arterial, o colesterol e a inflamação, fatores que também estão associados a um maior risco de diabetes tipo 2.

Estudos têm mostrado que a perda de peso pode ser particularmente eficaz na prevenção do diabetes tipo 2 em pessoas com sobrepeso ou obesidade. Por exemplo, um estudo publicado no New England Journal of Medicine descobriu que a perda de peso de pelo menos 7% do peso corporal inicial reduziu o risco de diabetes tipo 2 em mais de 50% em pessoas com pré-diabetes.

No entanto, é importante lembrar que a perda de peso deve ser alcançada de maneira saudável e sustentável, por meio de uma dieta equilibrada, reposição hormonal e atividade física regular. Além disso, o acompanhamento médcico é importante para garantir que a perda de peso não afete negativamente a saúde geral da pessoa.

O que é a Diabates tipo 2

Diabetes tipo 2 é uma condição crônica em que o corpo não produz insulina suficiente ou não consegue usar efetivamente a insulina que produz. A insulina é um hormônio que ajuda a regular os níveis de açúcar no sangue, permitindo que as células do corpo usem a glicose como energia.

O diabetes tipo 2 é geralmente associado a fatores de risco como idade, excesso de peso ou obesidade, histórico familiar, falta de atividade física e má alimentação. A condição é caracterizada por níveis elevados de açúcar no sangue, o que pode levar a uma série de complicações de saúde se não for tratada.

Os sintomas do diabetes tipo 2 podem incluir aumento da sede e da micção, fadiga, visão embaçada, infecções frequentes, feridas que demoram a cicatrizar e formigamento ou dor nos pés ou nas mãos.

O tratamento para diabetes tipo 2 geralmente envolve mudanças no estilo de vida, como uma dieta saudável e equilibrada, atividade física regular e perda de peso, se necessário. Em alguns casos, pode ser necessário usar medicação ou insulina para ajudar a controlar os níveis de açúcar no sangue.

A prevenção do diabetes tipo 2 envolve a adoção de um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada e atividade física regular. É importante manter um peso saudável, evitar o consumo excessivo de álcool e não fumar. É importante também que pessoas com fatores de risco para diabetes tipo 2, como histórico familiar, façam exames regulares para detectar a condição precocemente.

REFERÊNCIAS

Glycemia Reduction in Type 2 Diabetes — Glycemic Outcomes. New England Journal of Medicine, v. 387, n. 12, p. 1063–1074, 22 set. 2022.

Emagrecimento Feminino. Por que as mulheres têm mais dificuldade para emagrecer?  

Emagrecimento Feminino. Por que as mulheres têm mais dificuldade para emagrecer?  

Saiba porque as mulheres têm mais dificuldade em emagrecer e como reverter isso

 

Se você está lendo este texto é porque se identificou com o problema, não é mesmo? Pois é, as mulheres infelizmente têm um organismo e genética próprios, que fazem com seja mais difícil emagrecer, se comparado à um homem de mesma idade, tamanho e peso. Nesse artigo falarei especificamente desse cenário, porque ele acontece e como um profissional especializado no assunto pode ajudar nesse processo. 

 

Os obstáculos que dificultam o emagrecimento feminino 

 

Quando se trata de questões metabólicas e biológicas, as mulheres possuem características específicas e diferentes dos homens. Por exemplo:  

 

  • Os homens tendem a ter (devido à uma maior quantidade de testosterona) um pouco mais de massa muscular, e isso os auxiliam na hora de perder peso (já que consomem mais calorias para funcionarem). Fiz um outro artigo sobre os benefícios do ganho de massa muscular que você pode conferir também clicando aqui. 

 

  • O estrogênio favorece o acúmulo de gordura em diferentes regiões do corpo, enquanto nos homens, a gordura se localiza mais na região abdominal, facilitando a perda com atividades para a área em específico.  

 

  • O metabolismo dos homens tende a ser mais acelerado, causando um consumo calórico que alguns estudos estimam ser 1,3 vezes mais alto do que o sexo feminino. 

 

  • Por questões metabólicas, os homens tendem a armazenar as células de gordura de maneira mais lenta do que as mulheres, assim como também tendem a perdê-las de maneira mais acelerada. 

 

  • As células de gordura do corpo feminino são maiores do que as dos homens, e elas possuem ainda menor quantidade de enzima lipolítica responsável pela eliminação dessas células. 

 

Como vocês podem ver, as mulheres enfrentam certos adversários específicos que tornam a sua luta contra o acúmulo de gordura bem mais difícil, porém nem tudo está perdido.  

 

O emagrecimento feminino e a importância de um especialista nesse processo

 

Os desafios são muitos, mas as mulheres obstinadas podem superar esse e qualquer desafio. Algo que pode ajudar nesse processo, por exemplo, é a busca pela ingestão de uma maior quantidade de água, além de alimentos que acelerem o metabolismo como canela, pimenta e gengibre. Assim como também evitar alimentos que favoreçam o aumento do nível de estrogênio.  

 

Além disso, publiquei outras dicas e informações valiosas em uma série de artigos sobre Emagrecimento Inteligente que você pode conferir clicando aqui. Abordo nessa série (e nas minhas publicações nas redes sociais) questões sobre metabolismo, motivação, saúde, alimentação e muito mais.  

 

No entanto vale apontar que, em casos acentuados, é importante que se busque o auxílio de um profissional qualificado . Ele é capaz de analisar seu organismo de maneira a entender e combater a deficiência ou excesso de hormônios, enzimas e nutrientes, para que assim você alcance a sua meta mais tranquilamente.  

 

E então, restou alguma dúvida? Então entre em contato e agende um horário! Será um prazer te atender e te ajudar a alcançar a sua forma e saúde ideais!   

A importância do Zinco para nossa saúde

A importância do Zinco para nossa saúde

Alimentação por vezes é um ato tão corriqueiro e infelizmente tão corrido que raramente pensamos sobre ela. O que ingerimos, na verdade?

Macronutrientes: carboidratos, proteínas e lipídeos;

Micronutrientes: vitaminas, minerais e fitoelementos;

E não podemos esquecer das fibras solúveis, insolúveis e de água (lembrando aqui que somos 60% de água).

Hoje trago hoje alguns detalhes sobre o Zinco (Zn).

Ele é um mineral essencial que nos protege de um número grande de doenças e nos ajuda a combater outras que já se instalaram em nosso organismo – ele está ligado diretamente a mais de 100 enzimas que trabalham dentro das nossas células que estão em constante batalha com elementos não próprios do nosso corpo.

Pessoas que não consomem quantidades suficientes de Zn têm maiores chances de sofrer com ação de agentes infecciosos, e por isso, passam mais tempo doentes se comparadas com aquelas que têm uma ingestão de Zinco adequada.

O Zinco também protege o organismo por ter ação antioxidante, diminuindo a quantidade de radicais livres em nosso corpo. Esse tipo de molécula, afeta negativamente as funções das células, aumentando as chances de desenvolver tipos de doenças crônicas.

As principais fontes de Zinco são de origem animal – sendo a ostra a campeã com 39 mg de Zinco por 100 gramas. Cerais e leguminosas (alimentos que nascem em vagem) tem uma quantidade moderada, mas possuem fitatos que compete com Zinco na absorção. Frutas e verduras têm pouco Zinco.

Para os vegetarianos, o consumo de oleaginosas pode ser uma boa opção (cerca de 3 mg por 100 gramas amêndoas)

Em média, precisamos de 11 mg de Zinco por dia, para o caso de indivíduos saudáveis. Quando utilizado para tratamento adicional para alguma infecção, podemos usar até 50 mg de Zinco elementar por até 30 dias.

Em caso de doenças crônicas, a suplementação com dose de até 30 mg por ser necessária.

É importante lembrar que o excesso de Zinco pode levar a uma carência de Cobre (tanto que quando a suplementação acontece por mais de 30 dias, o Cobre precisa estar adicionado) e que a carência do Cobre leva a uma Anemia por deficiência de ferro – pouco cobre faz com que o ferro não se mobilize para a formação de hemoglobina.

Resumindo: microelementos são importantes para o correto funcionamento do nosso organismo, a melhor fonte é sempre aquela que vêm da alimentação, no caso de suplementação, essa precisa ser avaliada e acompanhada de vários ângulos diferentes.